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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A ver passar os comboios

A foto retrata parte do material circulante
 ainda existente no
“Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança”.
Pelos idos de abril de 2016 e sem ser no dia das mentiras, ficámos a saber que a CP tinha vendido a locomotiva histórica a vapor, uma Mallet ex-MD 401/10, considerada uma peça de material não circulante de grande interesse patrimonial que documenta o período histórico em que operou nas linhas estreitas do Tua, do Corgo e do Sabor que se encontrava estacionada na Estação de Caminho-de-ferro do Tua.

Vem isto a propósito do “Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança” que deveria estar ao serviço dos Bragançanos através do riquíssimo património que possui e que ninguém pode ver.
Possui…enquanto possui já que, pelos vistos e como aconteceu com a Mallet que estava no Tua, o dinheiro tudo paga e a administração da CP deve estar LITERALMENTE…(ia dizer outra coisa mas fico-me por “nas tintas”) para Bragança, para as suas gentes, para os seus protagonistas políticos, para a afluência de turistas que o Museu, em funcionamento, poderia proporcionar.
Na página 23 da Ata da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 11 de abril de 2016, verificamos o interesse em fazer sair do papel o Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança que tem na sua génese a existência de um protocolo de 2009 com a Fundação Nacional do Museu Ferroviário.
Já ontem era tarde. O material/património não circulante, ainda existente em Bragança, é rico em qualidade e com quantidade suficiente para criar um Museu que sirva para homenagear os homens que lutaram até à exaustão pela chegada do Caminho de Ferro a Bragança, como Abílio Beça, que há 110 anos o viu chegar pela primeira vez. E por que não para lembrar também aqueles que no-lo roubaram pela calada da noite encabeçados pelo anterior Presidente da República, ao tempo, 1º. Ministro de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

O espólio ainda existente em Bragança deve ser mais ou menos este: (dados recolhidos na Wikipédia)
Locomotiva E 55 (1889)
Locomotiva N 1 (1887)
Carruagem A 13 (1887)
Furgão DfvG 258
Locomotiva E 114 (1908)
Carruagem Cv 124 (1887)
Carruagem 2929004 (1905)
Vagão 5398034
Vagão fechado 1115046
Furgão 9229002
Quadriciclo com alavanca
Quadriciclo motorizado
Vagoneta (Zorra)

Tanto tempo à espera, tanto tempo. Tudo se guarda para as vésperas das eleições como se os outros anos dos mandatos fossem férias.




HM

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