A foto retrata parte do material circulante ainda existente no “Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança”. |
Vem isto a propósito do “Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança” que deveria estar ao serviço dos Bragançanos através do riquíssimo património que possui e que ninguém pode ver.
Possui…enquanto possui já que, pelos vistos e como aconteceu com a Mallet que estava no Tua, o dinheiro tudo paga e a administração da CP deve estar LITERALMENTE…(ia dizer outra coisa mas fico-me por “nas tintas”) para Bragança, para as suas gentes, para os seus protagonistas políticos, para a afluência de turistas que o Museu, em funcionamento, poderia proporcionar.
Na página 23 da Ata da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 11 de abril de 2016, verificamos o interesse em fazer sair do papel o Núcleo Museológico Ferroviário de Bragança que tem na sua génese a existência de um protocolo de 2009 com a Fundação Nacional do Museu Ferroviário.
Já ontem era tarde. O material/património não circulante, ainda existente em Bragança, é rico em qualidade e com quantidade suficiente para criar um Museu que sirva para homenagear os homens que lutaram até à exaustão pela chegada do Caminho de Ferro a Bragança, como Abílio Beça, que há 110 anos o viu chegar pela primeira vez. E por que não para lembrar também aqueles que no-lo roubaram pela calada da noite encabeçados pelo anterior Presidente da República, ao tempo, 1º. Ministro de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.
O espólio ainda existente em Bragança deve ser mais ou menos este: (dados recolhidos na Wikipédia)
• Locomotiva E 55 (1889)
• Locomotiva N 1 (1887)
• Carruagem A 13 (1887)
• Furgão DfvG 258
• Locomotiva E 114 (1908)
• Carruagem Cv 124 (1887)
• Carruagem 2929004 (1905)
• Vagão 5398034
• Vagão fechado 1115046
• Furgão 9229002
• Quadriciclo com alavanca
• Quadriciclo motorizado
• Vagoneta (Zorra)
Tanto tempo à espera, tanto tempo. Tudo se guarda para as vésperas das eleições como se os outros anos dos mandatos fossem férias.
HM
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