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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Exploração mineira em Moncorvo com contrato “definitivo” assinado.

O contrato "definitivo" que vai permitir a exploração mineira no concelho de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, foi assinado nesta quarta-feira no Ministério da Economia, revelou à Lusa o presidente da câmara de Torre de Moncorvo.
De acordo com Nuno Gonçalves, o contrato vai permitir que num prazo de 18 meses seja iniciada a exploração das minas de Torre de Moncorvo.

"Esta é uma boa notícia para o concelho de Torre de Moncorvo, para o distrito de Bragança e para o país. Como sempre disse, este é um desígnio nacional já que vai ajudar à empregabilidade no território onde há falta empregos", frisou.

No início de 2016, os responsáveis pela MTI-Ferro de Moncorvo, SA avançaram que a empresa concessionária da exploração mineira em Torre de Moncorvo esperava investir 114 milhões de euros até 2026 e produzir de seis milhões de toneladas de minério nos primeiros cinco anos de laboração.

O presidente do conselho de Administração da MTI - Ferro de Moncorvo, SA, António Frazão, referia que os custos de capital a investir está escalonado ao longo da vida do empreendimento, com uma previsão de investimento de cerca de 38,5 milhões de euros para iniciar a produção.

Segundo o responsável, nos primeiros cinco anos de exploração a empresa estima que a produção de minério tal-qual (produzido na mina) evolua das 800 mil toneladas do primeiro ano para 1,6 milhões de toneladas no quinto.

"No final destes cinco anos, o total de minério produzido deverá totalizar seis milhões de toneladas, a que a MTI faz corresponder uma percentagem de recuperação em massa de ferro de 90%, resultante do processo de beneficiação do minério, o que se traduzirá numa produção de concentrados de 5,4 milhões de toneladas", adiantou.

O impacto da exploração de minério de ferro no produto Interno Bruto, a MTI aponta que o valor anual da produção de concentrados a partir do oitavo ano de produção representará 0,2% do valor total das exportações nacionais e 0,07% do PIB.

"A este relevo económico acresce o efeito multiplicador na economia nacional, regional e local. A receita bruta prevista a partir do oitavo ano (velocidade cruzeiro) será de 143 milhões de Euros/ano, correspondendo 5,72 milhões de euros/ano a receitas para o Estado", contabilizou.

No que respeita à possibilidade de o mineiro de ferro ser convertido no território das minas, o patrão da MTI - Ferro de Moncorvo avançava que a transformação do minério em concentrado de ferro (processo de beneficiação) será feita na lavaria, situada junto à área de exploração, e que toda a produção se destina a exportação para as siderurgias europeias.

A Via Navegável do Douro (VND) será sempre uma opção "importante" para o transporte do minério de ferro.

Após o abandono do projecto e construção de um mineroduto, prevê-se que na fase inicial do projeto o escoamento da produção seja feito por via ferroviária e rodoviária, dados os actuais condicionalismo da VND.

A dimensão futura do empreendimento, do investimento e a complexidade tecnológica do seu funcionamento " recomendam que a futura entrada em funcionamento da exploração mineira decorra no âmbito de um consórcio internacional

A exploração mineira em causa, abrange uma área de cerca 4,624 hectares localizados na União de Freguesia de Felgar e Souto da Velha, Felgueiras e Maçores, e nas freguesias de Mós, Carviçais, Larinho, Torre de Moncorvo e Açoreira.

Em 2008, MTI - Ferro de Moncorvo formalizou um contrato de prospecção e pesquisa com o Estado que termina no final de 2016.

Ao longo de cinco anos a MTI espera um total de minério produzido deverá totalizar seis milhões de toneladas, a que faz corresponder uma percentagem de recuperação em massa de ferro de 90%, resultante do processo de beneficiação do minério, o que se traduzirá numa produção de concentrados de 5,4 milhões de toneladas.

Segundo a MTI, numa primeira etapa considera-se a criação de mais de 200 postos de trabalho directos, a que acrescerão mais de 250 postos de trabalho nas etapas seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indirectos.

Agência Lusa

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