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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Quebras na produção de azeitona podem chegar aos 50% prevendo-se uma inflação do preço do azeite

Este ano agrícola não foi dos melhores para a produção de azeitona, o que está a preocupar os produtores de azeite e de azeitona de conserva. O azeite transmontano poderá sofrer quebras de produção entre os 15 e os 20%, e na região do Douro, os produtores temem mesmo que as quebras possam chegar aos 50 por cento. 
Quanto à azeitona de conserva, a produção, nalguns casos, caiu para metade.

É o caso da “Negrinha de Freixo”, azeitona de conserva com Denominação de Origem Protegida(DOP). O presidente da Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta, José Santos, explica, no entanto, que menos azeitona é sinonimo de mais qualidade e subida de preço. “Há menos azeitona, tal como houve menos vinho e com também há menos amêndoa. A azeitona negrinha tem uma particularidade, este ano, que tem a ver com o facto de a maioria da azeitona que está a entrar na nossa cooperativa ser azeitona de primeira. São azeitonas graúdas, que cresceram porque havia pouca. Portanto, apesar de ser um ano de menos azeitona, perspectiva-se um ano bom, em termos de preços”, referiu.  
Em 2015, a Adega Cooperativa de Freixo Espada à cinta recebeu 1,2 milhões de quilos de azeitona de conserva "Negrinha de Freixo". Este ano, estima-se que receba entre os 500 a 600 mil quilos.

José Santos refere que a “Negrinha de Freixo” é um produto com bastante procura, já que a única azeitona na região Norte a ter Denominação de origem Protegida. “ principal mercado da negrinha de Freixo é o mercado espanhol”, acrescentou.

A produção de azeitona regista este ano quebras, que podem chegar em alguns casos a 50 por cento, o que se prevê que inflacione o preço do azeite. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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