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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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domingo, 27 de novembro de 2016

Viveiro das Trutas e Lama Grande vão ser ativadas

As serras de Montesinho, em Bragança, Estrela, na Guarda, e Pico, nos Açores, foram as escolhidas para lançar uma Rede Nacional de Montanhas de Investigação para valorizar os recursos existentes, e que foi apresentada ontem, em Bragança.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, subiu hoje à serra de Montesinho para a apresentação formal do projeto do Governo que pretende aproveitar o conhecimento científico para explorar e valorizar as áreas de montanha nas diferentes vertentes, desde a preservação, agricultura, clima, ao património e turismo científico.

As instituições de investigação como os politécnicos de Bragança e da Guarda e a universidade dos Açores são os parceiros nesta rede que arranca com três projetos-piloto e que o ministro espera ver alargada a outras zonas de montanha do país.

O lançamento desta rede é, como explicou o governante, a concretização de uma ideia iniciada há pouco mais de um mês, quando em Bragança, por iniciativa do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o único do país, se realizou a conferência europeia Euro Montana.

Um conjunto de parceiros europeus desafiou, então, as entidades nacionais a trabalharem para transformar Montesinho numa serra de investigação e pertencer à rede europeia da Biosfera.

Com o politécnico de Bragança, aceitaram também o desafio o da Guarda e a Universidade dos Açores e foi formalmente criada esta que "é sobretudo uma rede de investigação em montanha que tem como génese o trabalho de várias décadas do Centro de Investigação de Montanha do IPB", segundo o ministro.

Manuel Heitor explicou que, no caso de Montesinho, o trabalho passará pela ativação das infraestruturas do Planalto da Lama Grande para investigação do clima, do viveiro das Trutas, na aldeia de França, e pela valorização, desenvolvimento e promoção da atividade de corantes naturais.

"A ideia é associar a estas atividades científicas outras de desenvolvimento regional, de ligação do conhecimento à valorização do território, passando, por exemplo, pelo desporto aventura, pelo turismo, e o turismo científico em particular, de forma que possamos também pôr Montesinho no mapa europeu das montanhas onde e faz investigação, onde os cientistas vão fazer pesquisa, onde os turistas vão estar em contacto com cientistas, e acreditamos que pode ser um projeto que dá uma nova centralidade a Portugal no espaço europeu", concretizou.

A rede não tem um orçamento, sendo que o desafio é cada um dos membros "desenvolver ideias, o conceito, preparar propostas" para serem candidatas a financiamento.

Além das instituições de ensino e investigação, cada território vai trabalhar com diversos parceiros, desde empresas a entidades oficiais como o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) ou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Montesinho "está numa fase mais avançada" nesta área, com o trabalho desenvolvido pelo Centro de Investigação de Montanha do politécnico de Bragança, nomeadamente o grupo liderado por Isabel Ferreira, uma das investigadoras portuguesas mais citadas a nível internacional.

O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, quer que este seja "um projeto transversal de preservação, mas também de retorno das mais-valias para a região", lembrando que a zona de Montesinho é uma área protegida e também parte integrante do território da Meseta Ibérica, classificado como Reserva Mundial da Biosfera.

Agência Lusa

1 comentário:

  1. Fiquei imensamente satisfeito, ao ler neste comentário, que o antigo viveiro das trutas de França, pode num futuro próximo, retomar a sua normal actividade que foi interrompida há vários anos. Lembro-me bem da beleza do local e da quantidade de trutas, desde os lagos das reprodutoras aos tanques de nascimento e desenvolvimento. Oxalá que as actuais forças vivas de Bragança saibam agarrar a oportunidade e não sigam a passividade das anteriores.

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