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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Almaraz: Ministro do Ambiente diz, em Mogadouro, que decisão cabe "unicamente" a Espanha

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que Espanha ainda não tomou uma decisão sobre o "problema" do prolongamento da central nuclear de Almaraz, acrescentado, que é uma decisão que cabe "unicamente" ao Governo daquele país e às empresas.
Questionado sobre a continuação da atividade na central de Almaraz, em Espanha, o ministro respondeu que essa é uma "decisão que Espanha não tomou, uma decisão que é do governo espanhol e das empresas que são donas e têm a concessão".

"Aquilo que Portugal já fez foi transmitir de viva voz, e escrever aos nossos colegas espanhóis, no sentido de que, quando equacionarem o prolongamento da central de Almaraz, terão de fazer uma avaliação de impacto transfronteiriço e Portugal quer participar nessa decisão ", frisou o governante.

O ministro do Ambiente de Portugal destacou ainda que uma avaliação de impacte ambiental "não tem só uma componente técnica, tendo igualmente associada uma discussão pública que é da extrema importância".

"Tem que ser discutido publicamente no nosso país", sublinhou.

João Matos Fernandes falava aos jornalistas à margem da inauguração do Centro Interpretativo do mundo Rural que decorreu hoje em Mogadouro, no distrito de Bragança.

O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA) organizou no domingo uma conferência em Lisboa que culminou numa vigília em frente ao Consulado de Espanha na capital portuguesa, com cerca de 200 participantes a exigirem o encerramento da central nuclear espanhola de Almaraz.

O MIA, a Ecologistas en Acción e a Federación Extremena Antinuclear (FEAN) apresentaram na semana passada ao Ministério da Energia espanhol um recurso contra a autorização de construção do armazém, argumentando ser ilegal por faltar consulta a Portugal, e ameaçam recorrer aos tribunais.

Para as entidades, a consulta é obrigatória, "segundo vários tratados internacionais e diretivas europeias", e Portugal demonstrou interesse em ter informação sobre o assunto, "pelo menos em duas ocasiões".

O Governo espanhol tem um mês para responder ao recurso apresentado pelas organizações ibéricas para suspender a construção do armazém, caso contrário a paragem da obra entra em vigor automaticamente, segundo explicou António Eloy.

FYP (DN) // JPF
Lusa/Fim

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