Natural de Bragança.
Fez escritura de morgadio em 1769 em Bragança aos 25 de Julho. Era professo da ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício, sargento-mor e auxiliar do terço da cidade de Bragança e nela morador. Os bens vinculados eram situados em Bragança, Coelhoso, Lagoa e Frechas. Constituiu vínculo de todos os bens que lhe pertencessem na sua meação por morte de sua mulher D. Maria Pinto, com a pensão anual de oito missas. Duas destas missas seriam ditas na capela de Santo António, na sua quinta das Carvas.
Esta quinta fora comprada por ele, fundador, a seu irmão Lourenço Caetano da Rocha Pimentel e confrontava com a quinta do morgadio de que José da Rocha Sarmento Pimentel fora fundador. Este tinha mais dois irmãos: padre Manuel Caetano da Rocha Pimentel e Aleixo da Nóvoa Sarmento da Rocha Pimentel.
A mulher de José António da Rocha Sarmento Pimentel era natural de Frechas; pelo menos, assim parece poder concluir-se da respectiva escritura.
O fundador herdou mais uns bens de seu tio padre Manuel da Rocha Soares Pimentel e um vínculo em Lagoa, ao que parece deixado por este seu tio. Tinha mais dois tios, de que fora herdeiro, o padre Pedro Soares da Costa, confirmado de Lagoa, e padre João da Rocha Pimentel, confirmado de Coelhoso. Tinha o fundador um sobrinho de nome Gonçalo da Rocha Pimentel, filho de seu irmão Lourenço Caetano da Rocha Pimentel, em que encabeçava o morgadio, dadas certas circunstâncias. Diz que os padres, seus tios, fizeram a escritura da fundação do vínculo em 1709.
A mesma família possui um atestado passado a 13 de Março de 1806 em que João Botelho de Lucena, coronel do regimento de cavalaria de Bragança, atesta que Gonçalo José da Rocha, de trinta anos, natural de Oucidres, cadete a 1 de Setembro de 1776 e alferes a 16 de Dezembro de 1792, morreu a 1 de Junho de 1800.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
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