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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Houve tanta desertificação que o debate bragançano quase virou um deserto

Desertificação, desertificação, desertificação e mais desertificação. Quantos mais se falava no debate para a autarquia de Bragança mais deserta parecia estar a cidade. Falava-se de investimento, vinha a desertificação, de investimento, vinha a desertificação, de água, mobilidade e emprego, vinha a desertificação.
Hernâni Dias bem tentou iniciar o debate com um olhar positivo dos últimos quatro anos com a descrição de um plano para combater o despovoamento do concelho, e o investimento para que as empresas se fixem na região mas foi prontamente colocado em causa todos os números por Carlos Guerra afirmando que em quatro anos apenas quatro empresas se fixaram em Bragança e que a realidade traçada pelo atual Presidente não era real. Francisco Pinheiro acusa o atual executivo camarário de falta de visão para atrair empresas, António Morais aproveitou a deixa e começou logo a 'atacar' o Governo central como um dos principais culpados de Bragança estar deserta. José Freire a falta de criação de incentivos para a habitação social como dos principais motivos da desertificação mas também à falta de valor dos empregos da região, o estreante Manuel Vitorino foi mais longe afirmando que Hernâni Dias não conhece a população de Bragança na intimidade e que isso o impede de saber o que o concelho necessita.

Contrariamente ao que atestou Carlos Guerra, Hernâni Dias defendeu-se com a demonstração de um gráfico com os postos de trabalho criados. Já Guerra, não virando costas à batalha salienta que os dados que Hernâni Dias estava a mostrar diziam respeito a 2013 e não de 2017, salientado que a grande aposta da autarquia foi em Markting.

De fininho mas com direto a respostas, Manuel Vitorino contestou os números positivos do saldo da autarquia chegando mesmo a afirmar que a Câmara de Bragança está à beira da rutura financeira devido a uns alegados 15 milhões de euros em processos judiciais que foram prontamente descritos como falsos por Hernâni Dias.

António Morais, um verdadeiro missil apontado a Lisboa, diz que a Câmara e o Governo central dividem a culpa quanto ao despovoamento da região, já José Freire lança que se não for feita alguma coisa qualquer dia a cidade de Bragança não tem pessoas, quanto mais empresas.

Acusado por discriminar as freguesias que não são da mesma cor partidária que a autarquia, Hernâni Dias rejeita as acusações por entre sorrisos nervosos dos opositores.

Chegamos à agricultura, mas mesmo assim não expelimos a desertificação. Francisco Pinheiro abriu as hostilidades afirmando que a sua candidatura vai apostar forte nos incentivos à agricultura, Carlos guerra diz que há quatro anos perdidos no investimento à agricultura e acusa a autarquia de pensar pequeno. António Morais volta a atacar Lisboa e diz que são precisas sinergias entre a autarquia e o Governo para apostar na agricultura, já Manuel Vitorino diz que irá criar o edil da agricultura para melhor promover o setor na região.

Porto Canal

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