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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Viagem pela história de Bragança

Nas margens do Rio Fervença ergue-se a capital de distrito mais a norte de Portugal.
A chamada ‘terra quente’, que no verão ferve a temperaturas de 40 graus, é a terra que o inverno cobre de neve. A cidade de Bragança foi, aliás, palco da temperatura mais baixa alguma vez registada em Portugal: 17,5 graus negativos, a 12 de fevereiro de 1983.
Os extremos tocam-se nesta que é a capital de distrito mais a norte do nosso País e a cidade em que se cruzam os caminhos de alguns dos principais acontecimentos da História lusitana.
Foi por aqui que passou D. Afonso Henriques quando, em outubro de 1143, foi a Zamora assinar o tratado que assegurou a independência de Portugal. Foi também nesta cidade que se instalou a corte portuguesa, em junho de 1494, quando D. João II foi a Tordesilhas assinar, com Fernando II de Aragão, o tratado que dividiu o mundo a descobrir pelos dois países.
Mas foi também nesta cidade que nasceu a família que mais reis deu a Portugal: a família da Casa de Bragança. Foi em 1442, quando D. Afonso, filho de D. João I e primeiro Conde de Bragança, casou com Dona Beatriz, filha de D. Nuno Álvares Pereira. Por todas estas razões, a visita mais demorada, numa viagem a Bragança, deve ser realizada ao castelo.
A torre de menagem é uma das mais belas do género, no nosso País, e a da princesa esconde um dos mais rebuscados contos de fadas do território. Mesmo ao lado ergue-se a ‘Domus’, um edifício de tal forma singular que é o único exemplar de arquitetura civil em estilo Românico na Península Ibérica. Supõe-se que tenha sido cisterna para abastecimento de água à cidade.
O Centro Histórico de Bragança é de visita obrigatória. As ruas conservam um comércio tradicional muito vivo e a monumentalidade apresenta grande valor, com destaque para o cruzeiro, a Sé Velha e o Museu Abade de Baçal. 
Prato típico chama-se butelo com casulas. 
Quase tudo em Bragança é peculiar. Inclusive a gastronomia. Por exemplo, o prato típico mais apreciado é o butelo com casulas, ou seja, um fumado especial acompanhado por feijões com casca. Mas há também a vitela e o arroz de lebre. 

Secundino Cunha
Correio da Manhã

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