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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Bombeiro sobrevive a dois ataques cardíacos em menos de 1h

O primeiro enfarte aconteceu durante na noite, no quartel dos bombeiros, onde estava de piquete.
Manuel João Lopes e Tiago Penarroias
Foto: Glória Lopes/JN
Um “milagre” que lhe valeu a vida, confessa Manuel Lopes, o próprio.

“É verdade, se não fossem eles eu neste momento não estaria aqui a falar com vocês.

Nessa noite estava de piquete nos bombeiros e lembro-me de estar à mesa a conversar com os meus colegas quando começo a ficar com a visão turva e cai para o lado.

Depois lembro-me de acordar, e com eles em cima de mim apercebi-me logo do que estava a acontecer.

Falaram logo comigo e vi que tinha sofrido um enfarte do miocárdio.

A minha sorte foi estar no quartel de serviço, foi mesmo um milagre, pois se estivesse em casa ou em qualquer outro lugar talvez não tivesse sobrevivido.”
Já a caminho do hospital de Vila Real, é na viatura de socorro que Manuel Lopes sofre o segundo ataque.

“Voltou-me a dar perto do alto do Pópulo, estava com os médicos do INEM na VMER e a equipa que me socorreu e acompanhou durante a semana em que estive internado no Hospital de Vila Real foi fantástica.

Quando aconteceu a segunda vez eu estava consciente a falar com a médica e com a enfermeira e adormeci, mas disso não me recordo. Depois lembro-me de acordar e eles tentarem-me alertar que teria tido um segundo enfarte, recebi mais um choque de reanimação.

Não me lembro a 100% de tudo mas tenho mais dificuldade em recordar a primeira vez que me deu o ataque, até ao transporte na ambulância que me veio buscar. Foi tudo muito confuso.”
O sucedido aconteceu na noite de 22 para 23 de setembro.

O bombeiro de 42 anos não esquece a ajuda do desfibrilhador, um aparelho que aplica descargas eléctricas no corpo fazendo com que o sangue voltar a circular nas zonas afetas, diminuindo o perigo de morte.

Um dispositivo que Manuel Lopes considera que deveria existir em maior número nas corporações.

“Estes aparelhos aumentam a hipótese de sobreviver em de 7% a 12% a cada minuto que passa, sensivelmente.

Nós temos o nosso que, a mim, parece-me pouco pois eu tive a sorte que o aparelho estivesse ali, ujma vez que costuma estar na ambulância. Caso não estivesse não o teriam usado e nem teria tido o efeito que teve.

Acho que deveríamos ter, no mínimo, dois aparelhos destes nos quarteis, um na viatura do INEM e outro sempre no quartel no caso de ser necessário usar.

Um dispositivo a custar 3500€ não me parece excessivo se puder salvar uma vida humana.”
Um episódio dramático mas que acabou bem para Manuel Lopes, bombeiro de Alfândega da Fé.

Escrito por ONDA LIVRE

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