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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 25 de novembro de 2017

Aumenta procura direta de azeitona devido a quebras a nível internacional

Quebras de produção a nível internacional estão a originar um aumento da procura direta de azeitona na zona de Murça por parte de compradores, que oferecem preços aliciantes, disse fonte da cooperativa de olivicultores.
“Temos sócios que estão a ser aliciados por particulares na compra de azeitona a valores muito altos. Acaba por ser uma novidade no mercado regional”, referiu Francisco Vilela, dirigente da Cooperativa Agrícola de Olivicultores de Murça.

Em Trás-os-Montes, a segunda maior zona de produção de azeitona do país, o mais usual é a venda de azeite e não a comercialização direta da azeitona.

No entanto, segundo o responsável, devido às quebras na produção de azeitona e à escassez de azeite em outros países produtores europeus, como Espanha, tem-se verificado um aumento da procura de azeitona.

Francisco Vilela disse que são intermediários portugueses ou estrangeiros que estão a ser oferecer valores aliciantes para os produtores, a rondar os 60 cêntimos o quilo, verbas consideradas acima da média.

No entanto, frisou, esta situação pode “condicionar a vida das próprias cooperativas”.

“Acaba por ser azeite que vai para outros países e, no fundo, na minha opinião estamos a perder riqueza interna porque não estamos a valorizar o nosso produto. A azeitona sai daqui a granel e não colocamos nós as nossas marcas no mercado internacional”, salientou.

O responsável considerou ainda que, com esta venda direta, “não há mais-valia para o azeite de Trás-os-Montes”.

Agência Lusa

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