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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Natal fraterno para alunos estrangeiros do IPB

Um momento de partilha da Fé sem fronteiras. Pelo sexto ano consecutivo, o bispo de Bragança-Miranda reuniu à mesma mesa estudantes estrangeiros do Instituto Politécnico de Bragança na noite de Consoada.
Nos últimos anos, a iniciativa vem sendo coordenada pela capelania do IPB e a participação tem aumentado cada vez mais. “Começou com 20 estudantes, passou para 70, 90, cem. Este ano são 140, de 14 países. A maioria são brasileiros. Da Europa só temos a Ucrânia representada. Temos de Árica, Ásia e 20 timorenses, da Oceania. Por isso, estão os cinto continentes”, resumiu o Pe. Calado Rodrigues, capelão da instituição, que destaca a importância deste convívio.

“A ideia é mostrarmos que Bragança sabe acolher muito bem. Todos eles valorizam esta iniciativa como algo que ameniza a falta da família. Também temos muçulmanos, budistas, de outros credos religiosos, que aproveitam para conhecer esta tradição muito nossa. Entretanto, foram-se juntando pessoas que passavam esta noite sozinhas e algumas crianças do lar de S. Francisco e algumas comunidades religiosas mais pequenas”, explicou.

Da parte do próprio politécnico também há a noção da importância que este convívio tem ganho, até por ser uma data especial para a vivência da Fé. “É uma excelente iniciativa. Somos uma comunidade integradora, tolerante, que sabe receber e conhece os valores da amizade e da tolerância.
Temos estudantes do mundo inteiro. Temos uma comunidade que ultrapassa as mil pessoas e estas iniciativas de partilha e convívio são fundamentais”, frisou o vice-presidente, Orlando Rodrigues.

O encontro decorreu no Mercado Municipal, espaço com capacidade para albergar todos os participantes. A moldura humana acabou por impressionar o próprio prelado transmontano. “Recordava um presidente da Câmara de Florença, cujo processo de canonização está em curso, Giorgio La Pira, que dizia que os jovens são como as andorinhas, são eles que nos orientam o tempo e a estação. Vão sempre à busca da primavera em flor e os jovens também nos remetem para isso. Em ritmo intergeracional, abrindo para todos os que passariam esta noite sós, nesta relação intergeracional temos todos a aprender muito uns com os outros, mas sobretudo com os jovens, pois são eles que nos indicam o tempo e a estação para caminharmos para a vida, para a paz, para o verdadeiro e autêntico sentido de existência”, sublinhou D. José Cordeiro.

O bispo transmontano considera que estes jovens estudantes estrangeiros são “um grande testemunho” de Fé e “uma grande interpelação”. “Já está a acontecer. A Fé está onde há um coração aberto que o acolhe. Há muitos testemunhos. Até a própria presença dos estudantes internacionais na eucaristia de domingo, às 18h00, na catedral, e de uma maneira especial hoje, na missa da noite, é uma interpelação muito forte, que nos desafia a todos para a arte da hospitalidade e para nos dizer a todos que a fé não tem fronteiras e que vivemos num mundo que é chamado a ser salvo. O nascimento vem-nos dar essa esperança concreta e real. Sentimo-nos ainda mais irmãos pois experimentamos todos a mesma realidade. E a Fé, vivida de forma diferente, transmite a mesma realidade”, concluiu D. José Cordeiro, ao Mensageiro.

AGR
in:mdb.pt

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