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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Outeiro cumpriu tradição da festa do "Charolo"

Em Outeiro, no concelho de Bragança, este sábado foi dia de celebrar o São Gonçalo, também conhecida como a Festa do “Charolo”. O nome vem de uma das particularidades desta festa. Os mordomos confeccionam centenas de roscas que decoram o charolo, um imponente andor enfeitado pelos pães doces.
Depois de benzido é leiloado no dia da festa e as roscas pode ser arrematado por 5 a 25 euros. A festa tem origem no século XVIII e os habitantes da aldeia empenham-se em manter a tradição, como explica Rui Caseiro, da organização da festa.

“Além da parte religiosa com a missa e a procissão, à volta da aldeia com o andor Charolo, depois faz-se a dança da rosca pelos 10 mordomos, que é muito típica e específica desta festa que só os gaiteiros de Outeiro a sabem tocar”, destacou.

E há mesmo imigrantes que prolongam as férias para poder participar na tradicional celebração, é o caso de José Turiel emigrado na Suíça, que há 46 anos não assistia à tradicional festa do Charolo na aldeia natal.

“Há 46 anos que não vinha a esta festa, desde que emigrei, encontro isto muito diferente, antes havia muito mais gente para participar, mas esta tradição ainda não a deixaram perder, tenho muito prazer nisso”, disse.

A “Dança das Roscas” é um dos momentos altos da tradição. Homens e mulheres juntam-se no largo da aldeia para cumprir o ritual, erguendo uma rosca de grandes proporções nas mãos. No final, as roscas dançadas são cortadas e distribuídas pelos presentes, seguindo o mote da festa “rosca dançada, é rosca partilhada”. 

Escrito por Brigantia

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