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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A Assembleia Municipal de Bragança confirmou a posição da câmara municipal de rejeitar 10 dos 11 diplomas de transferências de competências do Governo

A proposta da câmara recebeu 55 votos favoráveis, 12 votos contra e 5 de abstenção
O autarca Hernâni Dias afirma que este foi um processo apressado, por ser ano de eleições, e visto que não se sabe qual o envelope financeiro a atribuir aos municípios defendeu que rejeitar é a atitude correcta, nesta altura.

“Não é correcto nem justo que o Governo pretenda entregar competências aos municípios sem que nós saibamos quanto o Estado está disposto a atribuir pela execução dessas competências. Os municípios não têm neste momento a mínima garantia do que vamos ter ao nível do pacote financeiro associado a estas competências”, destacou.

O autarca brigantino admite que a descentralização de competências pode ter algumas virtudes, mas entende que faltam clarificações sobre as competências a transferir.

“Na questão das estradas há responsabilidades acrescidas, quando há obras de arte, como uma ponte, quem assume a responsabilidade da segurança? O município não tem capacidade técnica para garantir essa segurança e tem de haver clarificação sobre estas matérias”, sublinhou.

Segundo Dinis Costa do PS, o envelope financeiro para esta transferência de competências está já inscrito no orçamento do Estado para 2019. O PS votou contra a proposta da câmara por entende que a autarquia de Bragança está a perder uma oportunidade.

“A câmara municipal de Bragança perde oportunidade de se alavancar a uma posição que lhe permitisse exigir financiamento e outros meios que tanta falta nos fazem. Desaproveitar uma oportunidade para iniciar um processo que envolva todos os munícipes na reivindicação do que resulta assumido pelo Estado central é um erro, porque as verbas do envelope financeiro da descentralização estão já inscritas no Orçamento do Estado para 2019”, argumentou.

O Bloco de Esquerda absteve-se, e Catarina Assis afirmou que “a transferência de competências deve ser acompanhada dos adequados meios humanos, patrimoniais e financeiros”.

Também a CDU se mostrou contra a transferência de competências, mas absteve-se porque entende que o município de Bragança deve rejeitar todas as competências. “A legislação aprovada não garante a transferência dos meios adequados, os mapas referentes ao fundo de financiamento de descentralização não constam do Orçamento do Estado para 2019, em violação da actual Lei das Finanças Locais”, salientou.

A autarquia de Bragança aceitou assim apenas o diploma que diz respeito à gestão dos imóveis do Estado devolutos.

Escrito por Brigantia
Foto: visitportugal.com

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