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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Feira da Caça e Turismo: quatro dias dedicados à caça que chegam ao fim com balanço positivo

Chegou ontem ao fim a XXIII Feira da Caça e do Turismo e XXV Festa dos Caçadores do Norte em Macedo de Cavaleiros.
Benjamim Rodrigues, autarca macedense, diz que o balanço é positivo e estima que durante os quatro dias, o certame tenha juntado cerca de 40 mil pessoas, satisfazendo as expectativas iniciais:

“O balanço é muito positivo, o fluxo de visitantes foi razoável e esteve dentro do que nós esperávamos. Estamos a falar de pessoas que passaram pelo concelho em todos os eventos que se promoveram no âmbito da feira, como as montarias, provas de BTT, provas todo o terreno, trial, falcoaria, cetraria, provas de galgos, entre outras.

É uma feira que traz muita gente, inclusive forasteiros, maioritariamente da vizinha Espanha.

Tivemos também gente que veio de França, Luxemburgo, Alemanha e Suiça que têm o gosto pela caça.”

António Palma e António Reis foram dos dois cerca de 800 caçadores que participaram nas atividades da feira, que consideram ser importante para os praticantes da caça, embora achem que, a nível nacional, podia ser feito mais pelo setor: 

“É um evento muito importante e no qual gosto muito de participar porque vêm pessoas de muitos lados, somos quase uma família. Aqui sentimos liberdade, espírito aberto, convívio, brincadeira, e para quem esteve na cidade, onde isto não se passa, é muito bonito. Em Lisboa é tudo a correr e nem sabem que isto existe.

A nível nacional, o setor não está muito famoso por vários motivos, como são exemplo a falta de sementeira, os herbicidas, as máquinas.”

“Este evento é importante porque atrai movimento e traz o turismo à região.

Conseguimos vender os produtos da região e é uma grande festa como não existe mais nenhuma nesta altura dedicada à caça, e é disto que os caçadores gostam.

Penso que se podia fazer mais pelo setor da caça, ao nível de apoios para manter a caça mais ativa, investindo mais e ajudando os caçadores.

Agora só se vêm montarias ao javali e podiam fazer uma maior investimento em caça miúda e em outros ramos.”

Presentes no Parque Municipal de Exposições estiveram cerca de 150 expositores de produtos maioritariamente ligados à gastronomia, artesanato e vestuário.

Apesar de a generalidade considerar que é um bom local de vendas, há quem diga que este ano o negócio esteve mais fraco: 

“Vendo armas, acessórios e tudo o que estiver relacionado com a caça.

O negócio podia correr melhor, mas tendo em conta que o setor da caça não tem crescido, antes pelo contrário, podemos dizer que esta não é das piores feiras.”

“Temos todo o tipo de navalhas, facas, machados, facas de remate, de chefe de cozinha, todo o tipo de cutelaria.

É um bom material para trazer a este tipo de feiras porque, em primeiro lugar, é típico da nossa região e está de acordo com este evento.

O balanço que faço deste ano é mais ou menos, não está como em anos anteriores. Parece-me que há menos gente a passar e, nesse aspeto, parece-me que está menos bom que o ano anterior.”

“Vendemos carteiras em cortiça, com misturas de tecido, de rendas, também temos botas e sapatinhos, e temos ainda a parte do sal que é uma cosmética artesanal.

A feira da caça tem sido sempre boa, e este ano também está a ser, talvez uma pouco mais fraca, mas chegamos lá.”

Quatro dias em que a caça foi rainha em Macedo de Cavaleiros, numa das maiores feiras dedicadas ao setor no norte do país.

Escrito por ONDA LIVRE

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