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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Vila Flor com duas lojas dos correios depois de ter encerrado o balcão oficial

O presidente da Câmara de Vila Flor, Fernando Barros, anunciou hoje que a localidade vai ter duas lojas dos correios depois de os CTT terem encerrado o único balcão oficial neste concelho do distrito de Bragança.
O autarca adiantou à Lusa que teve hoje uma reunião com representantes da empresa, na qual "ficou acordado que é possível trabalhar" numa solução em que a autarquia cede instalações para abrir uma loja dos correios, que será a segunda na vila transmontana.

A empresa CTT encerrou o único balcão de Vila Flor, na véspera de Natal, a 22 de dezembro e contratualizou o serviço com um privado num hipermercado da localidade. O presidente da Câmara diz que tem havido queixas da população por ficar longe e promete um segundo espaço "mais central, que sirva melhor as pessoas o mais rapidamente possível".

O local para a instalação do serviço será o Centro Cultural em frente à Câmara para onde a autarquia já tinha projetado transferir o balcão municipal de atendimento ao público.

Com a disponibilização de rede sem fios à população, fica disponível o atual espaço Internet que será reconvertido no balcão de atendimento e adaptado para prestar os serviços postais, como indicou o autarca.

Segundo disse à Lusa, "os CTT vão disponibilizar os meios informáticos e mobiliário, se for preciso, além de estes protocolos contemplarem verbas fixas e variáveis" da empresa para os prestadores.

A Câmara Municipal faz as adaptações nas instalações e disponibiliza o pessoal, com o autarca a antecipar que espera "criar mais um posto de trabalho", mesma que a Câmara tenha que disponibilizar verbas para o efeito, se o que vier a ser acordado com os CTT for insuficiente.

"Vamos abrir um segundo balcão em Vila Flor, é possível, agora os técnicos da Câmara e dos CTT vão estudar a solução e vamos tentar fazê-lo o mais rapidamente possível", declarou o presidente da Câmara.

Fernando Barros vincou que se trata de uma solução "a pensar nas pessoas e no serviço prestado", mas reiterou que é "contra o fecho das estações dos correios".

"Não sou conivente com o fecho, quero uma solução que sirva as pessoas", sublinhou.

O autarca promete a lutar nos tribunais contra a estratégia de encerramento das estações dos CTT, uma posição também assumida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes.

Esta entidade intentou uma providência cautelar, em que o primeiro subscritor era o município de Vila Flor, que impediu provisoriamente o encerramento dos correios no território dos nove municípios que abrange. Nomeadamente Vila Flor, Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vinhais, Miranda do Douro e Mogadouro.

O tribunal acabou por dar razão aos CTT.

Vila Flor foi o único balcão que encerrou nesta região e o município continua a luta judicial, tendo recorrido da decisão sobre a providência cautelar.

O autarca explicou que o litígio judicial não visa a empresa, mas "a forma como foi concedida pelo Estado a concessão do serviço e que lhe permite fechar lojas".

Fernando Barros esclareceu ainda que não fez qualquer proposta para ficar com o serviço postal antes do encerramento do balcão por entender que o município "ficava fragilizada".

Lembrou ainda que nas diligências feitas pela CIM Terras de Trás-os-Montes para evitar o encerramento, a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) assumiu o compromisso de recomendar à empresa a manutenção de um balcão em todas as sedes de concelho.

"Que eu saiba, até hoje ainda não o fez", afirmou.

HFI // MSP
Lusa/fim

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