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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Festival Vinte e Sete arranca hoje em Bragança

Hoje assinala-se o dia mundial do teatro e em Bragança e Vila Real brinda-se à data com o arranque do festival Vinte e Sete, dedicado à dramaturgia.
O teatro Municipal de Bragança recebe esta noite, às 21h30, a peça “A criada Zerlina” e a programação vai destacar para os clássicos, como referiu a directora do espaço cultural, Helena Genésio. "A maior parte dos espectáculos são grandes clássicos. É tempo, se calhar, de os revisitar e não é por acaso que todas as companhias e todos os actores estão com vontade de visitar ou revisitar os clássicos. Este festival é também um pouco a mostra do que acontece a nível nacional e é nesse sentido que nós abrimos o festival, aqui em Bragança, com um grande clássico: "A criada Zerlina" de Hermann Broch e que é um belíssimo monólogo interpretado pela imensa actriz que é Luísa Cruz. Abrimos com chave de ouro".

O festival traz oportunidades únicas para a população de Bragança assistir a peças que passam por grandes palcos nacionais. "Há uma peça que vem logo a seguir, que é uma estreia nacional aqui, os actores e a equipa artística escolheram estrear em Bragança, para depois fazer a sua carreira por todo o país. O "Frei Luís de Sousa" estreou também há três semanas no Teatro Nacional Dona Maria II e vem agora para Bragança. São espectáculos que estreiam em Bragança e se não estreiam cá vêm logo a seguir para cá porque, de facto, este festival e este nosso teatro está no roteiro das grandes companhias de teatro".

Textos de Shakespeare, Tennesse Williams, Ésquilo e Almeida Garrett vão ganhar vida ao longo do próximo mês nos teatros de Bragança e Vila Real. Para completar a programação, o 15.º festival Vinte e Sete inclui ainda um workshop sobre teatro português em Vila Real e uma homenagem ao Teatro do Bolhão em Bragança.

Neste dia mundial do teatro, conhecemos também projectos de teatro amador. Em Bragança, o grupo Fisga vai apresentar esta tarde, às 14h30, no Auditório Paulo Quintela, uma peça com base em histórias da tradição oral transmontana, como adianta Acácio Pradinhos. "Há o contador puro, que se expõe perante o público, que sou eu, conta uma série de histórias, no estado mais natural, só, a máscara, os gestos e a palavra contra a plateia. Depois, há momentos em que as histórias são contadas de formas diferentes, são contadas sob a forma de peças de teatro dramatizadas".

Em Macedo de Cavaleiros, também para assinalar o mês do teatro, o grupo AJAM estreou no passado sábado a peça “O Estranho Caso”. Julieta Carneiro, da Associação Juvenil dos Artistas Macedenses, diz que o grupo podia contar com mais apoios económicos mas uma das grandes contrariedades é a falta de pessoas. "A dificuldade passa pela gente, que podia ser mais, realmente, e principalmente pessoas do sexo masculino, que é uma dificuldade que nós temos enfrentado. Tem sido bastante complicado porque neste momento temos um só elemento que é homem e muito jeito nos tem dado. Já chegámos a fazer papéis masculinos com mulheres".

A nova peça da AJAM estreou-se no Festival de Teatro Boa Vizinhança de Macedo de Cavaleiros, que contará com a apresentação de mais 3 peças de grupos de teatro de Trás-os-Montes.

Escrito por Brigantia
Foto: Teatro Municipal de Bragança
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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