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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Politécnico critica concentração de investimento público no litoral

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, criticou hoje a concentração de investimento público nas universidades do litoral em detrimento dos politécnicos e do papel que desempenham nas regiões interiores do país.
Orlando Rodrigues reagia, em declarações à Lusa ao estudo que concluiu que os institutos politécnicos portugueses, a maioria localizada no interior, pelo menos, duplicam o investimento público feito nestas instituições de ensino superior.

Para o presidente do politécnico de Bragança, o estudo evidencia que as ações e decisões que tomam, além do impacto na instituição, “têm um impacto regional e elevado na economia que outras regiões não têm”, mas esse facto não é tido em quanto na distribuição do investimento público.

“A situação vai-se revertendo aos poucos, mas continuamos a achar que, sob o ponto de vista das medidas políticas, continua a haver aquela perspetiva de que o investimento público deve ser concentrado nos grandes centros”, afirmou.

Orlando Rodrigues concretizou que, no caso das instituições de ensino superior, “continua a verificar-se muito investimento por convite direto às universidades do litoral e nenhum dirigido às instituições do interior”.

“Estamos habituados a ir à luta, e temos lutado sempre para conseguirmos financiamento para desenvolvermos a nossa atividade”, acrescentou.

O politécnico de Bragança recebe uma média anual de “16 a 18 milhões de euros” do Orçamento do Estado e tem conseguido captar “seis, sete milhões” anuais de fundos competitivos europeus e nacionais para projetos de investigação

Nestas candidaturas, como explicou, concorre com outras instituições e o instituto tem sido reconhecido pela “capacidade de captação desse tipo de investimento”.

Nos últimos anos, o instituto de Bragança tem surgido nos rankings internacionais como o melhor politécnico português e destaca-se pela sua capacidade de captação de alunos de fora da região e internacionais.

A atratividade de Bragança para estudantes internacionais, com 70 nacionalidades presentes, e locais, é destacada no estudo agora divulgado pelo do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) sobre “O impacto económico dos institutos superiores politécnicos em Portugal’, que analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 destes institutos nas regiões onde se inserem.

As conclusões não são novidade para o presidente do IPB já que o estudo do CCISP usou a mesma metodologia e é uma versão mais alargada de outro realizado há alguns anos pelo politécnico de Bragança.

O IPB é o maior empregador da região com 2.188 postos de trabalho, mas o presidente realça também o impacto que geram na economia os 8.500 alunos, que são responsáveis por “10% do emprego criado em diferentes áreas, nomeadamente restauração e comércio".

“A importância na economia local é muito mais abrangente que os postos de trabalho diretos”, vincou, concretizando que o politécnico “gera inovação que transfere para a economia, forma mão-de-obra qualifica que possibilita a instalação de novas empresas na região e gera dinâmica cultural”.

Foto: RC
in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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