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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
Há mais reformados do que trabalhadores em quase um quarto dos concelhos portugueses
Quase um quarto dos concelhos em Portugal continental tem mais pensionistas do que trabalhadores. A nível nacional o número de reformados representa um pouco mais de metade do número de trabalhadores.
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Paula Novais - Lusa |
Vinhais, Valpaços e Alcoutim fazem o top 3 dos concelhos onde a proporção de reformados por velhice é maior do que a de trabalhadores a descontar para a Segurança Social. Aqui, os pensionistas representam mais de 160% dos trabalhadores (em Vinhais 193%), mas não são casos únicos no país: esta é a realidade de 23% dos concelhos em Portugal continental, noticia o Jornal de Notícias (edição impressa). A nível nacional o panorama não é tão negro, mas ainda assim os pensionistas representam mais de metade do número de trabalhadores (56,4%).
Trás-os-Montes, Beira Interior e Alentejo são as regiões com mais reformados, quando comparados com os trabalhadores. No top 10, aos três concelhos referidos, somam-se: Montalegre, Gavião, Oleiros, Vimioso, Penamacor, Idanha-a-Nova e Nisa. Do lado oposto, os distritos do litoral — como Faro, Lisboa, Leiria, Aveiro, Porto e Braga —, mas também Vila Real e Viseu, têm uma maior proporção de trabalhadores quando comparados com os pensionistas. No top 3 aparecem: Albufeira, Lousada e Paços de Ferreira — todos com pouco mais de 30% pensionistas em relação aos trabalhadores.
Entre as causas desta desproporção estão a baixa natalidade, o aumento da esperança média de vida e a desertificação de alguns concelhos do interior. A consequência pode ser uma ameaça à sustentabilidade das pensões como hoje as conhecemos e como um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos alertou.
Observador
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