Chama-se Carlos Moreira mas, por Bragança, toda a gente o conhece como Carlos Fotógrafo. Com mais de sessenta anos atrás das câmaras, algum do que é o trabalho do artista pode ser agora conhecido através de uma exposição retrospectiva.
Carlos Moreira conheceu o mundo da fotografia com apenas dez anos porque, naquela altura, segundo palavras do mesmo, quem não tinha oportunidade de estudar ia trabalhar. Depois de passar por diversos lugares, acabou por abrir o próprio espaço, na década de 80, no centro da cidade, tornando-se assim um dos mais conhecidos da área no concelho. Com mais de sessenta anos de trabalho, o fotógrafo viu assim abrir-se portas ao Arquivo Distrital de Bragança para lhe acolher a exposição retrospectiva. Segundo conta, a mostra conta com diversas peças que ao longo destes anos foi adquirindo. “Estou a mostrar coisas que eu gosto, pelas quais tenho um carinho muito especial, são máquinas fotográficas utilizadas desde o princípio do século XIX e máquinas que utilizei mais tarde, desde que comecei na fotografia com 10 anos. Está lá a evolução do equipamento fotográfico de há 60 anos para cá”, conta.
Além destas peças também há várias fotografias numa espécie de visita aos rostos que foi fotografando. “Procurei seleccionar o que eram representativos para ali e que estavam de acordo com o tema, que é o retrato, que é o que é feito no estúdio, a área da fotografia que mais me influencia”, contou.
Amante assumido do retrato, o fotógrafo lamenta que o mundo da imagem tanto tenha mudado desde que com ele contactou até aos dias de hoje.
O fotógrafo acredita que a essência do retrato se tenha perdido.
Esta retrospetiva da obra do artista, que foi aberta segunda-feira ao público, pode ser visitada até dia 30 de Setembro.
A exposição está patente no Arquivo Distrital de Bragança, como matriz da memória colectiva.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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