Em conferência de imprensa ao início da tarde, em Vila Real, o director Nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, referiu que os motivos deste homicídio são “fúteis” e que os agressores não agiram por ódio racial.
“Os cinco detidos estão indiciados por homicídio qualificado. Na base dos factos estão motivos fúteis, um desentendimento, de uma desavença que ocorreu num espaço lúdico. Contrariamente ao que se veiculou não se trata de um crime entre um povo ou outro, entre raças”, afirmou.
Os cinco detidos, com idades entre os 22 e os 35 anos, são residentes em Bragança. Apesar de se falar de um grupo de 15 agressores a PJ adianta que o número de elementos do grupo responsável pelo espancamento de quatro jovens a 21 de Dezembro será menor.
“A investigação continua, é dinâmica, mas esse número não é exacto, é menor e não há intervenção nos factos de todas as pessoas na contenda que levou à morte do jovem”, adiantou ainda.
Luís Neves salientou ainda que os cinco detidos não têm antecedentes criminais. “Foi veiculada que as pessoas estavam habituadas a este tipo de acto, mas isso não é verdade. Estes elementos não são conhecidos por estarem envolvidos em outras situações, de acordo com a PSP”, afirmou.
Os detidos serão presentes esta tarde a Tribunal de Bragança para aplicação das medidas de coacção.
O jovem estudante do IPB de 21 anos morreu no dia 31 de Dezembro, na sequência de uma violenta agressão no dia 21 Dezembro, à saída de uma discoteca na cidade de Bragança
Ontem a Polícia Judiciária de Vila Real, após diligências de investigação, realizadas desde o conhecimento da morte, no dia 31 de Dezembro, fez, na última noite, buscas domiciliárias, inquirições e interrogatórios de várias pessoas, suspeitas de estarem envolvidas no caso e deteve cinco homens, tendo ainda apreendido provas consideradas relevantes.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário