A condenação inicial do tribunal de Macedo de Cavaleiros foi agora confirmada num segundo julgamento, depois de a Relação de Guimarães, perante uma questão técnica, ter ordenado que se chamassem duas testemunhas que não tinha sido ouvidas inicialmente. Tal facto levou à reformulação do acórdão que veio, contudo, confirmar a sentença de Outubro de 2014.
Duarte Moreno foi assim condenado a quase três anos de prisão com pena suspensa por igual período.
O caso remonta a 2007, quando Duarte Moreno, então vice-presidente da câmara e responsável pelo pelouro do urbanismo, licenciou uma construção localizada numa zona contígua da Reserva Agrícola Nacional e incluída no perímetro de rega do Aproveitamento de Macedo de Cavaleiros.
O pedido foi para a edificação de um armazém agrícola, mas o tribunal deu como provado que tem como fim servir de habitação.
No mesmo caso foi condenado, em 2014, o outro arguido no processo, José Espírito Santo, a um ano e meio de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de uma indemnização de 30 mil euros ao município, pelo crime de falsificação de documento.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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