A garantia é do dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, José Eduardo Andrade. "Aquilo que foi comunicado aos trabalhadores da unidade de Paredes é que iam dispensar uma grande parte dos trabalhadores e, quando estiveram a fazer esta comunicação, em Paredes, iriam também fazê-la em Vila Flor e em Mirandela, onde temos a fábrica de enlatados, que até já estava completamente parada e as trabalhadoras eram transferidas para Vila Real".
Garantir a manutenção de todos os postos de trabalho é a principal preocupação do sindicato. "Se há dinheiros públicos que estão a ser entregues a fundo perdido no processo, ou seja, como perdão de dívida, o mínimo que podemos garantir é que, pelo menos, os postos de trabalho estejam garantidos na sua totalidade".
O SINTAB enviou, ontem, cartas à juiz de direito responsável pelo processo no tribunal de Vila Flor, ao Administrador de insolvência, aos mandatários do NOVO BANCO e do IFAP, ao Secretário de Estado do Emprego e ao Secretário de Estado da Economia, para alertar à necessidade de soluções. "Na verdade é tentarmos conseguir que estes agentes decisores no processo sejam nossos aliados na defesa daquilo que temos dito desde início que são duas coisas: primeira, que já percebemos que não conseguimos, que era a manutenção da fábrica em mãos nacionais e, segundo, a garantia de manutenção de todos os postos de trabalho actuais".
O dirigente Sindical, José Eduardo Andrade, disse ainda que já tiveram resposta a uma das cartas, do administrador de insolvência, para uma reunião onde será esclarecida a futura gestão a empresa.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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