Helena Genésio acredita que é preciso determinação, coragem, visão estratégica e, sobretudo, vontade política para integrar a rede que visa a descentralização de recursos, planeamento, mediação, qualificação e a cooperação entre os teatros e cineteatros no país.
“Depois de aprovada essa lei os teatros têm que ter uma série de pré-requisitos para depois poderem concorrer e serem credenciados para integrarem essa rede de teatros e cineteatros. Naturalmente, é vantajoso para os teatros municipais pertencerem a essa rede”.
A primeira etapa é a credenciação dos teatros para poderem integrar a rede. Helena Genésio acredita que a infraestrutura brigantina tem capacidade para o fazer. “Todos os teatros municipais que foram construídos no início do século XXI têm condições físicas para concorrer. Agora, é preciso preencher os pré-requisitos e para isso há um longo caminho a percorrer”.
Acreditando que se vive um momento de mudança, que criará novas dinâmicas culturais no país centradas nos teatros municipais, Helena Genésio reiterou que esta seria “uma forma de colocar o teatro de Bragança na linha da frente”.
A lei aplica-se aos teatros e cineteatros que correspondam a instituições de carácter permanente, com estrutura organizacional e condições para a realização regular de espectáculos de natureza artística.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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