A ideia é documentar, preservar e comunicar um património material e imaterial em vias de desaparecimento.
Aproveitando a visita do Ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior e ainda da Ministra da Cultura, às instalações da ESACT, esta quarta-feira, no âmbito da iniciativa “Governo mais Próximo”, Luís Pires, director da ESACT, explicou o projecto. “Pretende-se potenciar a preservação da memória histórica, materializada na recolha em matriz científica de usos e costumes culturais” (forma de curta metragem/documentário) “de danças, mapeamento de coreografias (ex. Pauliteiros de Miranda), rituais religiosos, rituais pagãos, rituais ancestrais, como a vindima, colheita da azeitona, retirar cortiça, etc, e no mapeamento de edifícios ou outros monumentos para estudo ou base de recuperação”.
O projecto tem um horizonte de dois anos e necessita de financiamento. Manuel Heitor, titular da pasta da tecnologia e do ensino superior, diz estar “disponível para avançar com o financiamento”, mas deixa o desafio para que o projecto “tenha um contexto de abrangência ao nível europeu”.
A Ministra da Cultura também teceu elogios ao projecto. Graça Fonseca deixou ainda outras sugestões que podem ser aproveitadas pelos alunos da ESACT de Mirandela, tendo em conta as novas tecnologias que têm ao seu dispor. “Por exemplo apostar em trabalhos sobre as alterações climáticas”, disse.
A Esact de Mirandela a apresentar o projecto “Iniciativa de Digitalização de Memórias do Nordeste Transmontano” com o objectivo de documentar, preservar e comunicar um património material e imaterial em vias de desaparecimento.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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