Dessa altura, guarda na memória as vivências da aldeia e lembra que foi com a avó materna que aprendeu o que era o Fado. “Foi através da minha avó materna que eu aprendi a amar o Fado”. A sua morte foi o momento que mais marcou a sua juventude. Tereza completou os estudos em Portugal com uma licenciatura em Arte e Design pelo Instituto Politécnico de Bragança.
Nunca chegou a exercer a actividade porque o apelo do Fado sempre foi mais forte. “Porque o Fado é efectivamente aquilo que me completa. É o meu carregador”.
Em 2014, mudou-se para França e foi então que se afirmou como fadista. “Foi em França que eu senti a 1000% que o Fado seria o meu caminho”. O percurso não tem sido fácil, mas Tereza orgulha-se de nunca ter baixado os braços e graças a essa coragem e persistência ter conseguido abrir portas. “As portas já se fecharam muitas vezes, mas eu consegui sempre abri-las.
É uma luta constante, é uma procura constante, mas eu sei por onde quero ir e sei onde quero chegar”. Acredita que “somos nós que fazemos o nosso futuro. Aquilo que nós desejamos e que queremos, nós conseguimos”. Tereza considera-se uma pessoa solidária. “Não estou ligada a nenhuma associação de solidariedade, no entanto, ajudo quem me pede ajuda, seja a nível monetário, seja apenas apoio, gosto de ajudar.”
Aos portugueses a fadista deixa uma mensagem: “nunca desistam dos vossos sonhos, mesmo que os outros digam que não os vão conseguir alcançar”.
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