“O principal propósito é valorizar toda a fileira do pão e da pastelaria, porque é muito desvalorizada e há muita dificuldade em encontrar recursos humanos qualificados”, explica.
Além da defesa de cursos específicos na área, o clube propõe ainda a criação de uma carteira profissional do padeiro e do pasteleiro.
Organizar encontros, workshops e debates para melhorar o saber profissional, mas também destinados à sociedade em geral e à comunidade estudantil como forma de combater mitos, são algumas das iniciativas pensadas pela delegação portuguesa.
“Queremos que o consumo de pão não diminua, que é o que tem vindo a acontecer, porque são substituídos por alimentos muito mais calóricos e menos saudáveis. O pão, de uma maneira geral, é saudável, mas com a falta de mão-de-obra e a mecanização as padarias começaram a trabalhar em processos mais rápidos, que demoram cerca de duas horas, quando num processo mais lento é entre 16 a 24 horas, e a fermentação lenta vai reduzir os açúcares”, sublinhou.
A fundação oficial do Richemont Club Portugal aconteceu no passado fim-de-semana, em Vagos, distrito de Aveiro, com umas jornadas técnicas que incluiu também padeiros e pasteleiros espanhóis.
A actividade do clube vai passar agora também por promover a inovação com base na tradição e fomentar a participação dos seus membros em competições e concursos nacionais e internacionais de padaria.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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