O evento vai na sua 16ª edição e é fruto de uma parceria entre os Teatros Municipais de Vila Real e Bragança, que ao longo dos meses de março e abril vão acolher vários espetáculos.
"Esta é uma parceria longínqua e um trabalho em rede que vemos com bons olhos", confessou Eugénia Almeida, vereadora da Câmara Municipal de Vila Real, durante a apresentação do festival.
Pelos palcos do Vinte e Sete vão passar produções do Teatro Nacional D. Maria II, do Teatro Nacional São João e de outras dez companhias portuguesas, entre as quais algumas companhias locais "de forma a valorizar o trabalho que têm vindo a fazer pelo interior do país", acrescentou.
O festival arranca com uma encenação de Sara Carinhas. "Limbo" é uma peça onde a ficção e a realidade se misturam e é interpretada por "atores de várias nacionalidades, com recurso a legendas", explicou Rui Araújo, diretor do Teatro de Vila Real, que aproveitou para enaltecer "as várias parcerias entre os dois teatros", que tem permitido "olhar de igual para igual para com o resto do país, no que diz respeito às artes".
Esta e outras parcerias vão manter-se "de forma a combater as assimetrias que existem no país. Este tipo de parcerias são muito importantes nas artes performativas no interior de Portugal". Quem o diz é João Cunha, diretor do Teatro de Bragança que destaca a qualidade e diversidade de espetáculos, "de forma a abarcar vários públicos e fidelizá-los também".
O festival Vinte e Sete, com um investimento na ordem dos 55 mil euros, decorre entre os dias 6 de março e 22 de abril, nas cidades de Vila Real e Bragança e o bilhete geral tem o custo de 27 euros.
Elza Nibra
Sem comentários:
Enviar um comentário