O vinho da localidade sempre teve qualidade “mas o segredo estava por descobrir”, revelou Jorge Afonso, da empresa Casa do Joa, o responsável por ter revelado ao mundo o néctar da terra da família.
Trata-se de um projeto que partir da recuperação de vinhas centenárias, dos anos 1820 -1830, muitas pré-filoxera e resistentes à filoxera, de pé franco, com mais de 130 anos, onde abundam cerca de 20 castas distintas. “Devido à idade da vinha e aos processos tradicionais de encepamento e enxertia, é possível encontrar diferentes castas numa única cepa, tornando o processo vitivinícola ainda mais interessante e o resultado final um produto distinto e com uma complexidade peculiar e muito curiosa”, revela a empresa Casa do Joa, na sua apresentação.
O empresário, Jorge Afonso, contou ao Mensageiro que além da produção de vinhos, que já conta cerca de 20-30 mil garrafas por ano, também estão a preservar património. “Há seis anos plantei outra vinha para continuar com a preservação, que é o nosso grande trabalho”, sublinhou.
Em Parada sempre se vez vinho mas para autoconsumo. “Eu criei uma empresa e uma marca, desenvolvi uma adega, passei a rotular o vinho e promover pelo mundo fora”, acrescentou.
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