O director da empresa, Paulo Praça, mostrou-se satisfeito com estes valores. “Temos conseguido melhorar a recolha selectiva, que é um grande objectivo nosso e um grande desígnio nacional. Isto foi possível em todos os materiais, quer no papel/cartão, quer no plástico, quer no vidro. Traduziu-se num aumento na ordem das 1800 toneladas em materiais recicláveis, o que é positivo”.
A Resíduos do Nordeste tem ao dispor da população cerca de mil ecopontos e 14 ecocentros, sendo que, tem vindo a apostar em campanhas de sensibilização e projectos piloto, nomeadamente a recolha selectiva porta-a-porta. Paulo Praça considera que este número de equipamentos e de campanhas estão na origem do crescimento. “Isto também traduz o esforço de investimentos que temos vindo a fazer, cada vez mais canalizados para a área da recolha selectiva, seja através da rede de alargamento de ecopontos instalados como de campanhas de sensibilização que temos vindo a desenvolver”.
Considerando que o crescimento de 15% é “positivo”, a empresa diz precisar de “mais”, já que em 2020 cada cidadão da área de abrangência produziu, em média, 423 quilos de resíduos, dos quais foram separados selectivamente apenas 32. Paulo Praça sublinha que ainda é preciso fazer mais esforço na área da recolha selectiva de resíduos. “Queremos canalizar o nosso investimento para a recolha selectiva e melhorar, de facto, estes indicadores, porque é uma área extremamente importante. Temos que ver, cada vez mais, os resíduos como um recurso”.
A empresa conta com um parque ambiental e aterro sanitário na zona de Urjais, no concelho de Mirandela.
Escrito por Brigantia
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