Uma situação que acontece quer na cidade quer nas aldeias, explica Cristina Ferreira, chefe de divisão do ambiente e gestão territorial:
“Por várias vezes temos detetado ligações ilícitas. Essencialmente, pessoas que viram os contadores, fazem ligações diretas ou, em alguns casos, nem ligações têm.
Quando descobrimos fazemos uma ação de corte, e se for necessário chamamos a GNR e fazemos uma contra-ordenação. Já nos aconteceu mais que uma vez as pessoas voltarem a ligar a água.
Isto acontece quer na cidade, quer nas aldeias. Talvez nas aldeias seja mais recorrente, mas acontece nos vários sítios.
As pessoas alegam sempre que não sabem como aquilo aconteceu, mesmo quando ligam a água segunda vez.”
Um problema que traz consequências aos cofres do Município, uma vez que toda a água usada desta forma, não é faturada.
Cristina Ferreira explica, ao detalhe, como funciona este novo sistema e espera que, em breve, se consigam descobrir todos os desvios de água que têm vindo a acontecer no concelho:
“Nas zonas de medição e controle sabemos qual é o consumo que está a passar naquele contador, naquela zona. Isso é monitorizado 24h por dia. É feito um gráfico, que dá os picos consoante o consumo. Há sempre um padrão para cada zona, e quando há um alerta de um consumo a mais, obviamente algo está fora do normal. Pode ser uma fuga ou um consumo ilícito. Nessa altura tentamos auferir o que se passa.
Já sabíamos que havia desvios ilícitos, mas agora é ainda mais notório porque as pessoas ou regam as hortas ou enchem as piscinas.
Aos poucos, vamos detetando estas situações nas várias localidades.”
Entretanto, o Município Macedense quer adquirir drones que ajudem a detetar as fugas de água nas redes do concelho.
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