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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

“Rostos da Multidão”: exposição patente no centro cultural de Bragança enaltece a necessidade de comunicar

 São os rostos o tema central da nova exposição para visitar em Bragança. Patente no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, “Rostos da Multidão” é um conjunto de trabalhos, alusivos ao que fomos obrigados a tapar, nos últimos tempos


Esta é uma exposição colectiva, de 26 artistas, entre os quais professores do Instituto Politécnico de Bragança.

António Santos, um dos organizadores e artista, revela que se quer estabelecer o contacto humano. “Temos muitas linguagens, que vão estabelecendo contacto, não apenas entre si, mas, e sobretudo, com os visitantes. Estes rostos podem e devem ser uma ligação com os visitantes naquilo que nos tem impedido de comunicar tão eficazmente, como antes o fazíamos, sem máscaras”.

A exposição conta com três trabalhos deste artista. São peças que tentam expressar a realidade do rosto. “Desenvolvi uns trabalhos em carvão sobre cola branca, que adquirem uma configuração algo semelhante à pele. O rosto não é apresentado na sua beleza. É na sua realidade porque temos as nossas rugas, da nossa experiência. Isso é bom, mostra que temos vida”.

Filipe Rodrigues, natural de Vila Nova de Gaia, tem, há dois anos um atelier em Macedo de Cavaleiros. O artista e professor no IPB, vinca a importância da retoma deste tipo de mostras. “é uma das primeiras exposições em que podemos estar todos juntos, depois de um período de quase dois anos, em que tudo parou. A cultura sofreu um grande abalo. É importante, por isso, retomar e, ainda que tenha sido um convite quase instantâneo, todos dissemos que sim”.


Este artista também contribuiu com três obras para a exposição. O tema não é desconhecido para Filipe Rodrigues. “Já pinto rostos de pessoas que me estão próximas, portanto não foi nada um desafio estranho. Estas obras têm a ver com um trabalho que desenvolvi durante o doutoramento. O objectivo é representar aquele instante em que vai acontecer alguma coisa mas não sabemos bem o quê”.

Fernanda Silva, vereadora da câmara de Bragança, reportou-se à mostra como plenamente harmoniosa. “Esta exposição é fabulosa. É um bocadinho provocatória porque podia parecer que esta multiplicidade de artistas e de múltiplos olhares sobre a multidão, podia dar aqui alguma anarquia, mas quando chegamos vemos muita harmonia”.

A exposição “Rostos da Multidão” pode ser visitada, no Centro Cultural Municipal, até ao dia 20 de Novembro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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