terça-feira, 26 de outubro de 2021

Começou hoje o julgamento do caso que envolve o polo da BLC3 de Macedo de Cavaleiros e os seus promotores

 Começou hoje o julgamento de um caso que envolve a Associação BLC3 Campus de Tecnologia e Inovação e seis promotores que faziam parte de um polo desta incubadora de empresas, em Macedo de Cavaleiros.
Em causa está o não pagamento das respetivas bolsas de investigação aos promotores.

João Nunes, presidente da incubadora, foi ao Tribunal de Macedo explicar que os valores reclamados se referem a “trabalhos que não foram feitos” e que os que foram entregues “não apresentam o mínimo de qualidade”. João Nunes falou ainda em “situações de plágio”, que, segundo o regulamento, conduz à perda de honorários e, eventualmente, à devolução dos já recebidos.

Os queixosos, que eram promotores da empresa, garantem que “todos os trabalhos pedidos foram entregues” e sublinham que “nunca receberam a horas o dinheiro da bolsa de empreendedorismo”. Por vezes, “devido a vários pedidos” acabaram por ter acesso, apenas, a uma parcela do valor em falta.

A coordenadora Marta Martins assumiu em tribunal que “os promotores sempre cumpriram o que lhes foi pedido”, frisando que “houve incumprimento de pagamentos.”

O processo deu entrada, há quase dois anos, no Tribunal de Macedo de Cavaleiros, acompanhado de um pedido de pagamento de cerca de 14 500 euros. Uma parte deste montante já terá sido liquidada.

A segunda sessão deste julgamento ficou marcada para 18 de novembro.

Escrito por ONDA LIVRE

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