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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Do comboio infantil à pista de gelo, Bragança volta a ser Terra Natal

 A iniciativa Bragança Terra Natal e dos Sonhos regressa a 1 de dezembro ao centro de Bragança com a sua sétima edição. Árvore iluminada, comboio infantil, pista de gelo, casa do Pai Natal e tasquinhas de comes e bebes animam a cidade durante mais de um mês.


O evento Bragança Terra Natal e de Sonhos regressa este ano, depois de uma paragem forçada pela pandemia, com um investimento de 300 mil euros para animar a cidade transmontana durante mais de um mês. O município de Bragança é o promotor, em parceria com diversas entidades locais, nomeadamente ligadas ao comércio, que manifestaram, na apresentação do programa, esperança de que a covid-19 permita, neste Natal, alguma dinâmica nos negócios.

O centro histórico da cidade é o “epicentro” da animação entre 1 de dezembro e 6 de janeiro, nomeadamente uma pista de gelo com 300 metros quadrados, na praça Camões, por onde, na última edição de 2019, passaram mais de 24.500 patinadores. No mesmo local encontram-se vários equipamentos de diversão para as crianças e tasquinhas que atraíram, em 2019, mais de 103 mil pessoas, como recordou o autarca Hernâni Dias.

O programa deste ano volta a ter os mesmos atrativos, como a casa do Pai Natal, o comboio infantil, o baloiço, a roda e o carrossel, assim como a árvore de Natal iluminada, ao lado, na Praça da Sé. O município promete que “o espírito natalício não se vai sentir apenas no Centro Histórico”, com a iluminação de Natal a espalhar-se pela cidade e a realização de concertos de Natal com bandas locais, assim como espetáculos no Teatro Municipal de Bragança.

Em meia dúzia de anos, o Terra Natal e de Sonhos tornou-se num evento de referência de Bragança, com um número de visitantes três vezes superior à população do concelho, alguns dos quais da vizinha Espanha. Os espanhóis representaram, na edição anterior, 44% dos turistas nesta época do ano e o município de Bragança aposta neste público, nomeadamente através da apresentação do evento nas localidades de Espanha mais próximas.

Mais uma vez, o evento terá desporto associado à solidariedade com instituições do concelho a beneficiarem das receitas de iniciativas como IV Trail Urbano Solidário e Caminhada, o Natal a Pedalar Solidário e o Desfile Solidário de Carros Clássicos. O propósito é envolver toda a comunidade com o contributo da oferta de duas horas de estacionamento gratuito nos dois parques subterrâneos da cidade. Num destes parques, o da avenida Sá Carneiro, decorrerá também, pela primeira vez, uma feira de vinhos de Trás-os-Montes organizada por um conjunto de produtores, como foi anunciado.

Estes são os planos da organização, se não houver nenhum constrangimento de maior devido à pandemia, como ressalvou o presidente da Câmara, que espera que “as coisas não se compliquem” em termos da situação sanitária. Expectante está o comércio de Bragança, como salientou Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), uma das parceiras do evento. Segundo disse, “90 empresas já aderiram ao concurso de montras de Natal” e todas estão “à espera destas atividades todas” para contrariar as quebras “entre 30 a 50%” que acumulam desde as restrições da pandemia. “Agosto e setembro trouxeram alguma atividade, mas em outubro e novembro já desceu bastante”, observou a representante dos comerciantes.

A falta de mão de obra, sobretudo na restauração, é uma das dificuldades atuais com que se deparam os empresários e que a associação pretende discutir com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Não sei o que aconteceu desde a pandemia para cá. Não conseguem contratar pessoas minimamente qualificadas”, afirmou. Na opinião do presidente da Câmara, a situação é transversal e “não é só em Bragança, mas em todo o país”. O município nota nas empresas com as quais trabalha “a dificuldade que têm em contratar pessoas e até subcontratar a outras empresas” e isso “está a refletir-se em várias obras que acabam por sofrer sucessivos atrasos”.

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