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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Feira Romana regressou a Lamalonga durante o fim de semana

 Lamalonga, no concelho de Macedo de Cavaleiros, regressou ao tempos romanos durante os dois dias do fim de semana.


Uma feira que esteve sem acontecer durante algum tempo mas que está de regresso, e para ficar, àquela freguesia que ainda preserva vestígios dos tempos romanos.

Betina Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Lamalonga, vê no certame uma forma de valorizar o património e a gente da terra:

“Temos de valorizar o nosso património histórico, a vida romana, as nossas aldeias e aquilo que melhor se produz aqui, que são os produtos da terra.

Tivemos o passeio das motas clássicas, a caminhada pela via romana, que liga Argana a Lamalonga. Temos também animação.

Esta feira será sempre durante o mês de agosto para aproveitarmos também a vinda dos emigrantes e da gente da terra que está fora o ano todo e que, nesta altura, se juntam aos habitantes permanentes.”

Presentes estiveram 17 expositores com produtos locais, todos vestidos a rigor, com trajes que fazem viajar a outros tempos.

E o regresso da feira agradou a quem vende:

“Pena foi estar parada durante quatro anos mas é muito relevante repetirmos este evento, pois permite que a economia local progrida, as pessoas tenham oportunidade de socializar, partilhar os produtos, divulgá-los e fazer chegar a freguesia de Lamalonga a vários sítios do nosso país região.”

“É sempre importante.

Eu trouxe pão de centeio e de trigo, folar, doces e pouco mais pois este ano está crítico.

Com este cenário a aldeia fica mais bonita e com mais visitantes.”

Por lá passou também o vice-presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Rui Vilarinho, que considera estes certames importantes para o crescimento dos territórios:

“Todas as feiras são importantes. Esta traduz aquilo que foi Lamalonga no passado e a ligação que tem às origens romanas.

É uma feira muito interessante e com um potencial de crescimento enorme. Com o esforço de todos, acredito que a consigamos potenciar e fazer com que nós sejamos também uma referência nesta área.

Há aqui muita gente, o que é importante para que os territórios cresçam e para que haja sintonia, sincronia e empatia entre as pessoas, e é com este tipo de eventos que isso acontece.”

Um regresso ao Império Romano durante os dois dias do fim de semana, na aldeia de Lamalonga, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Escrito por ONDA LIVRE

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