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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de agosto de 2022

Previsão de quebras de 40% na produção de azeitona em Trás-os-Montes

 A Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD) prevê quebras na produção de azeitona a rondar os 40% devido à seca e outras condições climatéricas adversas.


“Esperávamos uma quebra de produção, mas nunca tão acentuada como o previsto e que deverá rondar os 40%. Em plena floração na primavera, tivemos temperaturas de 40 graus e as flores da oliveira não vingaram. Como a maioria das oliveiras são em sequeiro, a falta de água veio agravar a situação, já por si difícil”, disse hoje à Lusa o dirigente associativo, Francisco Pavão.

Esta associação, com sede em Mirandela, representa cerca de 1.400 produtores de azeitona numa área estimada de 10.000 hectares com principal incidência na Terra Quente Transmontana, distrito de Bragança.

"Se não chover em breve, a situação torna-se muito preocupante. Os frutos não pesam e não podem ser colhidos, tudo está dependente dos próximos tempos se vai chover ou não até à colheita em outubro e novembro”, concretizou o também produtor.

De acordo com Francisco Pavão, se os frutos não pesarem e não amadurecerem, não se consegue fazer a colheita mecânica.

“Há muito olival que poderá não ser colhido porque poderá não reunir a condições necessárias para esta tarefa, devido à seca na Terra Quente Transmontana”, explicou o técnico agrícola.

Quando as oliveiras, estão “tão secas que, se houver um ponto de ignição, elas ardem”, disse.

A região transmontana é o segundo maior produtor nacional de azeitona, com 15.000 toneladas que representa 11% da produção nacional, embora ainda muito longe do Alentejo.

“O aumento de produção no Alentejo deve-se ao Alqueva e, em Trás-os-Montes, teremos de criar estruturas de regadio que permitam aos agricultores atenuar os efeitos das alterações climáticas. Isso é fundamental. Já sensibilizámos o Governo e os autarcas para a necessidade de criar pontos de água para rega”, vincou Francisco Pavão.

Outros dos anseios dos produtores de amendoal e olival é utilizar a água da barragem do Baixo Sabor para a rega nos quatro concelhos abrangidos como Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros.

Foto: AP

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