Amigos, acho que me vou meter numa camisa de onze varas, mas quê?, morde-me o corpo, como diz a minha boa gente trasmontana. O caso é que me está a apetecer uma experiência diferente: nada mais nada menos do que ir escrevendo um livro, tendo os Amigos por testemunhas. Eu explico melhor: vou colocar aqui, no meu mural, com a regularidade que me for possível, as páginas de um livro de que já tenho uma boa parte escrito e que quero agora concluir.
E que livro? É um discorrer desenfadado sobre os contos populares (as gentes trasmontanas dizem ‘contas’) com que se entretinham as pessoas no tempo em que não era a televisão que mandava nos nossos serões. Ouvi muitos deles e li outros tantos na obra de alguns estudiosos, e, como são quase todos divertidos, vou reproduzi-los numa espécie de antologia. Reproduzi-los e comentá-los até onde me chegar a sabença.
E vou fazer isso como se se tratasse de um daqueles folhetins que os jornais publicavam geralmente em rodapé da página de entretenimento.
Não sei no que me vou meter. No séc. XIX, o folhetim era popularíssimo e alguns dos maiores escritores portugueses — Camilo Castelo Branco, a dupla Eça de Queirós/Ramalho Ortigão, Júlio Dinis e outros — cultivaram o folhetim.
Perguntarão os Amigos: E depois destes passarões ainda se atreve a fazer um folhetim?
Confesso que estou cheio de medo. Mas está decidido: irei até onde puder. Se a certa altura vir que não posso mais, arreio. Valeu?
Ah, e a criatura vai chamar-se “Viagens na terra das contas”.
E que livro? É um discorrer desenfadado sobre os contos populares (as gentes trasmontanas dizem ‘contas’) com que se entretinham as pessoas no tempo em que não era a televisão que mandava nos nossos serões. Ouvi muitos deles e li outros tantos na obra de alguns estudiosos, e, como são quase todos divertidos, vou reproduzi-los numa espécie de antologia. Reproduzi-los e comentá-los até onde me chegar a sabença.
E vou fazer isso como se se tratasse de um daqueles folhetins que os jornais publicavam geralmente em rodapé da página de entretenimento.
Não sei no que me vou meter. No séc. XIX, o folhetim era popularíssimo e alguns dos maiores escritores portugueses — Camilo Castelo Branco, a dupla Eça de Queirós/Ramalho Ortigão, Júlio Dinis e outros — cultivaram o folhetim.
Perguntarão os Amigos: E depois destes passarões ainda se atreve a fazer um folhetim?
Confesso que estou cheio de medo. Mas está decidido: irei até onde puder. Se a certa altura vir que não posso mais, arreio. Valeu?
Ah, e a criatura vai chamar-se “Viagens na terra das contas”.
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