Uma exigência que é de lei e que agora a autarquia decidiu fazer cumprir, refere o vice-presidente da câmara, Rui Vilarinho:
“O regulamento prevê que os contadores têm de estar acessíveis à entidade gestora, ou seja, fora da sua propriedade, de forma a que se, eventualmente, um funcionário ou o leitor precisarem ter acesso ao contador não precisem de entrar na propriedade da pessoa.
Está previsto na lei e o que a Câmara está a fazer é tentar fazê-la cumprir, o que já deveria ter sido feito há mais tempo, mas como não foi temos agora de atender à necessidade urgente de o fazer. “
Rui Vilarinho explica que desta forma pretendem acabar com várias situações ilícitas:
“Para evitar que haja consumos ilícitos de água porque isso acontece.
De forma a não propiciar estas situações, vamos evitá-las.”
As pessoas cujos contadores estão dentro das propriedades estão a ser avisadas pelos serviços da Câmara Municipal para os instalarem no exterior. Se não o fizerem dentro do prazo estipulado, haverá consequências:
“Se isso não acontecer teremos de tomar outro tipo de medidas, que sejam aplicáveis legalmente e que surtam mais efeito, que é o que nos interessa a todos.
Não é nada contra ninguém mas sim a favor da autarquia, que somos todos.
Despesas e desperdícios são penalizadores para a população em geral. Portanto, vamos ter esse cuidado e, com critério, resolver a situação.”
As despesas com estes trabalhos terão de ser assumidas pelo proprietário.
Outra das medidas que está a ser aplicada pela Câmara Municipal de Macedo de forma a controlar melhor os consumos de água não faturada é a obrigatoriedade de colocação de contadores nos equipamentos que até então não os tinham, como são exemplo as igrejas e a própria Câmara Municipal:
“Chama-se a isso controlo minucioso dos gastos de água.
Temos de ter noção do que gastamos e no que gastamos, até para conseguirmos avaliar com exatidão onde poderá haver eventualmente uma perda.
O município, os bombeiros, o hospital, as igrejas, as casas mortuárias, as juntas de freguesia, os cemitérios, todas as entidades vão ter de ter contadores para podermos perceber que água é que é ali consumida.
Quem terá de pagar serão as entidades gestoras das áreas referidas.
No caso dos bombeiros, por exemplo, também terão de pagar, mas como a Câmara Municipal tem-lhes dado apoio, poderá eventualmente também dar apoio para isso.
Com esta ação o que pode ocorrer é um aumento de consciencialização e responsabilização das pessoas, quer de instituições grandes ou pequenas.”
Medidas com vista a fazer um melhor controlo da água consumida num concelho que tem estado posicionado com um dos que mais água desperdiça no país.
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