A aluna do politécnico explica que a aplicação funciona como um guia para ajudar quem a utilize. “É uma aplicação para telemóvel e também há uma versão web. É para toda a comunidade do IPB mas o foco são os alunos. Lá, na aplicação, temos várias ferramentas ligadas à saúde mental, ansiedade, depressão, gestão de hábitos saudáveis de vida, como alimentação, higiene do sono. É um guia em que as pessoas têm várias informações. Queremos dar conhecimento da prevenir as doenças mentais. Queremos capacitar os estudantes para que eles reconheçam os factores de risco e saberem como melhorar a sua qualidade de vida, não só na parte física mas também na parte mental”.
A aplicação oferece muito mais do que informações. Há testes para avaliar várias dimensões da saúde mental, nomeadamente depressão e ansiedade. Depois de realizar os testes, os utilizadores recebem o resultado, havendo a possibilidade de o registar. Depois podem monitorizar a sua evolução, fazendo mais testes, ao longo dos dias. “Hoje, toda a gente tem um telemóvel, principalmente os jovens. Portanto, é uma coisa prática e fácil. Queremos que seja algo contínuo, que não seja apenas ‘li ali um artigo, vou aplicar o que li’. Os utilizadores vão receber lembretes do que fazerem e como fazerem. Através dos testes, conseguimos ver ali também a evolução da pessoa e perceber se há um caso que precisa de suporte de profissionais de saúde e encaminhá-lo para que ele possa evoluir positivamente no seu processo”.
O foco de actuação da aplicação é a comunidade académica do IPB, sobretudo estudantes.
O projecto é co-financiado pelo Programa Operacional Capital Humano e pelo Fundo Social Europeu.
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