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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Aldeia do Lombo homenageou comendador Alfredo Castanheira Pinto

 A aldeia do Lombo, em Macedo de Cavaleiros, homenageou o comendador Alfredo Castanheira Pinto, que foi provedor da Santa Casa da Misericórdia macedense ao longo de 50 anos.


Na aldeia onde, entre os feitos por ele conseguidos, se destacam a criação do lar de idosos e a produção do vinho Quinta do Lombo, Alfredo Castanheira Pinto disse-se sensibilizado com o reconhecimento:

“Fiquei muito sentido com esta homenagem que mexeu comigo, porque, de facto, eu lutei para que aqui fosse feito o lar e consegui.

Agradeci aos incrédulos, pois havia gente que não acreditava, e talvez a incredulidade deles tivesse feito com que eu lutasse mais para arranjar dinheiro para que o lar viesse para cá. Está aqui muito dinheiro investido, mas além disso, consegui por o nome do Lombo internacional e quase mundial, com os vinhos, os azeites e todos os seus produtos. E este lar é um exemplo de lar.”

A homenagem foi promovida pela Junta de Freguesia do Lombo, que quis reconhecer o trabalho de um homem que em muito contribuiu para o desenvolvimento da aldeia, justifica o presidente, Miguel Caseiro:

“Somos a aldeia que somos porque temos os melhores amigos connosco, o que é o caso do senhor comendador Alfredo Castanheira Pinto, visto que a vida da nossa aldeia está de mãos dadas com a sua carreira, porque, apesar do grande apoio social que introduziu com o lar da Santa Casa, já havia antes a quinta agrícola que criou muitos postos de trabalho na altura, assim como o lar, que também foi muito importante para a manutenção das pessoas aqui. 

Criou-se uma fonte de rendimento que não existia antes que ajudou a fixar casais aqui. Dá emprego e traz cada vez mais pessoas porque as famílias dos utentes do lar também vêm e gostas de conhecer a aldeia.”

Eleutério Alves, vice-presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, foi um dos que também se juntou à homenagem, por ver no comendador uma referência nacional do setor social solidário:

“É conhecido em toda a parte do nosso país por aquilo que ele foi, não só enquanto provedor da Santa Casa da Misericórdia de Macedo mas também como promotor de causas sociais que sempre defendeu, nas quais sempre se envolveu, até conseguir que o bem-estar, a qualidade e dignidade de vida fossem também possíveis nestas terras do concelho de Macedo de Cavaleiros.

São poucos aqueles que conseguem ter uma visão estratégica, determinação e motivação como a que teve Alfredo Castanheira Pinto ao longo destes anos, que não foram fáceis.

Foi um bom exemplo. E se ele conseguiu, outros têm de conseguir também.”


A homenagem esteve inserida na XI Feira do Azeite e do Figo, na aldeia do Lombo, que este ano foi alargada a quatro dias, e que além da venda e mostra de produtos, contou com várias atividades que permitiram atrair ainda mais pessoas à localidade, como refere o presidente da Junta de Freguesia, Miguel Caseiro:

“Superou largamente as nossas expectativas.

O que nós pensámos foi introduzir quatro dias para termos uma maior diversidade de atividades e, ao termos uma diferente por dia, conseguimos trazer mais gente, desde o desporto, música, uma montaria, que trouxe muitos caçadores, hoje a homenagem ao senhor comendador Alfredo Castanheira Pinto e, durante a tarde, com os pauliteiros de Sendim.

A diversidade de atividades é a única coisa que podemos oferecer aos nossos expositores e às pessoas da nossa aldeia para que, sendo uma feira que implica a venda de produtos, possa vir cada vez mais gente e as pessoas tenham o máximo de rendimento disso.”

Acho que esta feira é talvez o maior apoio que poderemos prestar a essas pessoas, até porque é uma hipótese que têm de conseguir vender os seus produtos agrícolas.

Estiveram presentes cerca de 18 expositores, com produtos da terra, artesanato e máquinas agrícolas.

E o balanço de vendas é, para a generalidade, positivo:

“Trago o figo, que é o rei da festa, as alcaparras, azeitona, o pão caseiro, alheiras, bola com carne, maçãs, marmelos e feijão verde, tudo produção própria.

Foi uma boa aposta terem alargado a quatro dias, tivemos bastante gente e as pessoas procuram os nossos produtos.”

“Trago os meus produtos agrícolas, cultivados por nós, assim como os produtos alimentares que também confeciono. Licores, compotas, pastelaria e um pouco de tudo.

Também tenho figos, que eu seco, e o azeite dos meus olivais.

As pessoas de fora procuram mais estes produtos criados na natureza.

É uma boa feira e é bom que façam estes eventos.”

“Temos saquinhos, rosários, velas perfumadas, amendoins torrados, pipocas e filhoses, que já terminaram.

Só vendemos estes produtos nesta feira.

Começámos a preparar os artigos para trazer com uma semana de antecedência.

A venda tem corrido mais ou menos, já houve anos melhores.”

O certame, que decorreu de quinta-feira a domingo, contou como novidade com 1º Trail do Azeite e do Figo e incluiu ainda um seminário sobre “Investigação Científica e Desenvolvimento dos Territórios: Conhecimento e Prática na Freguesia”.

Escrito por ONDA LIVRE

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