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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Câmara recusa pedido da empresa construtora de suspensão da obra do Museu da Língua

 A Câmara de Bragança ratificou esta sexta-feira a Resolução Fundamentada que nega a suspensão das obras do Museu da Língua Portuguesa, requerida pela empresa Atlântinível, decisão que já tinha sido tomada nos últimos dias do mandato de Paulo Xavier.


A empresa, que pede um valor de 4,870 milhões de euros à Câmara de Bragança por trabalhos a mais e alegados erros de projeto, pediu a suspensão dos trabalhos (e da contagem do tempo previsto no contrato de empreitada para a conclusão da obra) alegando, também, falta de resposta da autarquia a diversos pedidos de esclarecimento e materiais.

Antes do final do mandato, o anterior executivo já tinha decidido pela recusa da suspensão dos trabalhos. Entretanto, a empresa veio responder a essa posição da autarquia, que, agora, com o novo executivo, ratificou a decisão tomada anteriormente, por unanimidade.

Foi ainda votada a resposta de resolução fundamentada ao contraditório do empreiteiro, que foi aprovada com os votos favoráveis dos vereadores do PS e do PSD e a abstenção do vereador independente Nuno Moreno, que entendeu que não se tratava de uma nova resolução (pelo que não teria de ser votada/deliberada mas apenas levada a conhecimento).

Em comunicado, a Câmara de Bragança, liderada por Isabel Ferreira, sublinha que esta se trata de uma obra "de elevada complexidade, quer do ponto de vista técnico, quer financeiro".

"Neste contexto, e logo após o início de funções do novo Executivo Municipal, foi solicitado um apuramento rigoroso do estado de execução física e financeira da obra. Este processo encontra-se, atualmente, em fase de tratamento e análise", lê-se.

O novo executivo promete "uma comunicação detalhada sobre a situação, assegurando total transparência no tratamento deste dossier".

A obra começou em janeiro de 2021, mas teve vários atrasos. Foi necessário um novo concurso para a obra, que teve um custo inicial de 9 milhões de euros e foi, posteriormente, atualizado para 16 milhões de euros.

António G. Rodrigues

2 comentários:

  1. O Museu da Língua tem que ser uma “despesa” do orçamento de estado e não do orçamento do município. Tal como as pontes que atravessam o Tejo, tal como os metros e os centímetros, tal como os centros culturais… de Belém e os pavilhões atlânticos.
    Bem fraquitos tinham que ser os gestores de Bragança para assumirem esta “peneira” como sendo nossa... e necessária.Tal como já disse, sobre este tema um nosso amigo, fazia todo o sentido um Museu da Língua Mirandesa em MIRANDA DO DOURO. Mas... as peneiras...

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  2. Também considero que o Governo deveria suportar o custo da conclusão das obras! Porque a não ser assim a CMB corre sérios riscos de se tornar financeiramente insustentável se decidir concluir a empreitada a expensas próprias. É uma obra megalómana sem dúvida mas agora haverá que a tornar uma realidade porque o investimento realizado é muito avultado! Veremos o desfecho da coisa e o custo final! Um desafio que não será pequeno para o actual executivo.

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