A empresa, que pede um valor de 4,870 milhões de euros à Câmara de Bragança por trabalhos a mais e alegados erros de projeto, pediu a suspensão dos trabalhos (e da contagem do tempo previsto no contrato de empreitada para a conclusão da obra) alegando, também, falta de resposta da autarquia a diversos pedidos de esclarecimento e materiais.
Antes do final do mandato, o anterior executivo já tinha decidido pela recusa da suspensão dos trabalhos. Entretanto, a empresa veio responder a essa posição da autarquia, que, agora, com o novo executivo, ratificou a decisão tomada anteriormente, por unanimidade.
Foi ainda votada a resposta de resolução fundamentada ao contraditório do empreiteiro, que foi aprovada com os votos favoráveis dos vereadores do PS e do PSD e a abstenção do vereador independente Nuno Moreno, que entendeu que não se tratava de uma nova resolução (pelo que não teria de ser votada/deliberada mas apenas levada a conhecimento).
Em comunicado, a Câmara de Bragança, liderada por Isabel Ferreira, sublinha que esta se trata de uma obra "de elevada complexidade, quer do ponto de vista técnico, quer financeiro".
"Neste contexto, e logo após o início de funções do novo Executivo Municipal, foi solicitado um apuramento rigoroso do estado de execução física e financeira da obra. Este processo encontra-se, atualmente, em fase de tratamento e análise", lê-se.
O novo executivo promete "uma comunicação detalhada sobre a situação, assegurando total transparência no tratamento deste dossier".
A obra começou em janeiro de 2021, mas teve vários atrasos. Foi necessário um novo concurso para a obra, que teve um custo inicial de 9 milhões de euros e foi, posteriormente, atualizado para 16 milhões de euros.

O Museu da Língua tem que ser uma “despesa” do orçamento de estado e não do orçamento do município. Tal como as pontes que atravessam o Tejo, tal como os metros e os centímetros, tal como os centros culturais… de Belém e os pavilhões atlânticos.
ResponderEliminarBem fraquitos tinham que ser os gestores de Bragança para assumirem esta “peneira” como sendo nossa... e necessária.Tal como já disse, sobre este tema um nosso amigo, fazia todo o sentido um Museu da Língua Mirandesa em MIRANDA DO DOURO. Mas... as peneiras...
Também considero que o Governo deveria suportar o custo da conclusão das obras! Porque a não ser assim a CMB corre sérios riscos de se tornar financeiramente insustentável se decidir concluir a empreitada a expensas próprias. É uma obra megalómana sem dúvida mas agora haverá que a tornar uma realidade porque o investimento realizado é muito avultado! Veremos o desfecho da coisa e o custo final! Um desafio que não será pequeno para o actual executivo.
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