As muralhas de Bragança permanecem firmes, testemunhas silenciosas de séculos de verdade e coragem. As muralhas guardam a memória dos homens e mulheres que ousaram enfrentar mentiras, sombras e o frio do desconhecido.
O vento percorre as ruas como um mensageiro, sussurrando histórias antigas às crianças que brincam despreocupadas, aos artesãos que moldam o presente e aos guardiões que zelam pelo equilíbrio da cidade.
O Cavaleiro das Sombras já não vagueia sozinho nas muralhas, o seu juramento transformou-se em lembrança viva, ensinando que a verdade deve ser procurada, respeitada e passada para as futuras gerações. Dom Martinho, inocente, tornou-se símbolo de justiça e coragem, lembrando a todos que nem toda a culpa pertence àqueles que sofrem.
A floresta, antes inimiga velada, agora mantém-se em vigilância silenciosa, lembrando que o desconhecido não precisa de ser temido, mas compreendido. O equilíbrio conquistado é delicado, mas real, sustentado por aqueles que aprenderam a ouvir antes de agir.
E Bragança, envolta no seu silêncio renovado e nas suas muralhas firmes, sorri para o futuro. As pedras, as ruas reconstruídas, os gestos de coragem e sabedoria, formam o legado que atravessará gerações.
A cidade aprendeu que a verdadeira força não reside apenas em armas ou muralhas, mas na união de coragem, inteligência e coração. E enquanto esses valores forem preservados, Bragança jamais conhecerá o esquecimento.
E assim, a história termina… com o sopro eterno de uma cidade que aprendeu a sobreviver, a crescer e a ser lembrada.
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Bragança despertou do passado escondido.
Sombras antigas testaram coragem e sabedoria,
Mas a verdade, revelada, iluminou corações.
O Cavaleiro das Sombras descansou em paz,
Dom Martinho foi inocentado, e o povo aprendeu.
A força protege, mas a inteligência guia,
E o respeito pelos segredos mantém o equilíbrio.
A floresta, antes inimiga oculta, tornou-se guardiã,
E a cidade, renascida, respirou esperança.
As pedras, as ruas, os gestos lembravam,
Coragem, união e sabedoria jamais serão esquecidas.
Bragança vive, não apenas nos tijolos e muralhas,
Mas no espírito daqueles que aprenderam a ouvir,
A lutar e a proteger,
Transformando medo em luz,
E sombras em história.

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