domingo, 7 de outubro de 2012
Lágrimas
embargou-se-me a voz cansada
de te ver triste
ouvi uma música em que o cantor pedia perdão
chorei como quem se regenera
como se não tardasse a primavera
mas tarda
não há ninhos novos com ovinhos coloridos
não subo a árvores em busca de passarinhos
as lágrimas correm-me pela face
limpo os olhos vermelhos
finjo tosse que não tenho
espero que a voz se torne jovem
leve
ansiosa de sonhos
de beijos roubados
por te ver triste
embarga-se-me a voz
fustigam-me areias trazidas pelo vento agreste
sonho-te como se fosse ontem
e tivéssemos todos os sonhos por realizar
Mara Cepeda
in:nordestecomcarinho.blogspot.pt
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Olá Henrique.
ResponderEliminarObrigada por publicar o meu pequeno poema.
Tenho andado um bocado arredada destas lides por falta de tempo.
Tenho saudades de aqui vir.
Obrigada por tudo
Mara Cepeda
Boa noite Mara.
ResponderEliminarEu, e penso que também os visitantes deste espaço, é que agradecemos o privilégio que nos é dado em podermos ler os seus poemas e pensamentos, repletos de sentimento profundidade e beleza.
Obrigado...nós.
Henrique