Afinal houve propostas para explorar as salas de cinema do Bragança Shopping. Um potencial investidor vem a público desmentir as declarações da directora do centro comercial, que, em declarações ao Jornal Nordeste, afirmou que o mercado é pouco atractivo e afastou possíveis investidores.
João Caldeira, que já assegura a distribuição de filmes em vários concelhos do distrito e também já teve a cargo o antigo cineteatro Torralta, garante que, em Dezembro, foi contactado pela direcção do shopping, à qual apresentou três propostas. “A primeira passava pela não digitalização das salas e pagaríamos uma renda com contratos anuais. Na segunda a digitalização das salas seria feita pelo Bragança Shopping e nós pagávamos uma renda bastante mais elevada para compensar o investimento feito. A terceira, fazíamos nós a digitalização das salas num prazo máximo de meio ano e com um contrato de 10 anos”, explica o empresário.
Avanços e recuosJoão Caldeira, que já assegura a distribuição de filmes em vários concelhos do distrito e também já teve a cargo o antigo cineteatro Torralta, garante que, em Dezembro, foi contactado pela direcção do shopping, à qual apresentou três propostas. “A primeira passava pela não digitalização das salas e pagaríamos uma renda com contratos anuais. Na segunda a digitalização das salas seria feita pelo Bragança Shopping e nós pagávamos uma renda bastante mais elevada para compensar o investimento feito. A terceira, fazíamos nós a digitalização das salas num prazo máximo de meio ano e com um contrato de 10 anos”, explica o empresário.
Posteriormente ainda foi apresentada uma quarta proposta, mas o negócio acabou por não se concretizar. “Não tivemos qualquer resposta, mas antes do Verão voltámos a ser contactados pelo shopping e fizemos-lhe uma nova proposta”, conta João Caldeira. Segundo o promotor, “era um contrato de cinco anos e uma renda fixa, com a possibilidade da digitalização das salas mediante o número de espectadores que o cinema tivesse”. O empresário garante que tinha ficado tudo acordado, mas passado uma semana recebeu um telefonema “a dizer que a proposta não tinha sido aceite porque o shopping ia ter prejuízo”, recorda.
Este investidor até já tinha delineado uma estratégia para atrair mais espectadores ao cinema. “Já tínhamos falado com a Câmara para comprarmos bilhetes para o parque de estacionamento, que iríamos oferecer aos clientes com duas horas grátis. Íamos baixar o preço dos bilhetes para cinco euros e quatro para crianças e estudantes, tal como os preços do bar”, refere.
Além disso, “já estávamos em conversações com a Castello Lopes para a aquisição do equipamento, pois seria o mais viável”, revela João Caldeira.
O Jornal Nordeste ouviu a direcção do Bragança Shopping acerca deste assunto, mas até ao fecho desta edição não foi possível obter uma reacção.
in:jornalnordeste.com
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