Uma enfermeira da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULS-Nordeste) está a ser alvo de um processo de investigação por alegadamente ficar com dinheiro de utentes idosos dentro das instalações da extensão de saúde de Izeda, confirmou uma fonte da ULS.
O processo está em fase de inquérito interno, em averiguações em sede da Unidade Local de Saúde, que tutela a saúde no distrito. Alguns queixosos e familiares foram notificados no início de outubro para prestar declarações.
A enfermeira que motivou as suspeitas não quis comentar o caso e remeteu qualquer explicação para a enfermeira chefe da Unidade Local de Saúde, Ângela Prior, que se escusou falar no assunto, ainda que tenha admitido que está em curso uma investigação, no âmbito de um processo interno, para apurar se há matéria de facto, recusando-se a revelar qual o motivo que a suscitou e se as suspeitas em causa estão em investigação.
O Mensageiro apurou que haverá várias queixas nos serviços de saúde que têm origem em questões relacionadas com dinheiro de utentes.
As vítimas serão todas homens, alguns com idade avançada. Suspeita-se que a enfermeira recusava atender casais no gabinete médico, atendendo os homens em separado, mesmo quando estes se deslocavam com as esposas às consultas médicas, sendo que anteriormente era normal entrarem ambos em simultâneo mesmo que apenas um tivesse consulta agendada. Seria nessas alturas que alegadamente ficava com o dinheiro que traziam consigo, estando por apurar se eram os idosos que lhe davam o dinheiro ou se este lhe era retirado.
A situação deu azo a suspeitas no centro de saúde “porque não deixava entrar no gabinete o casal, apenas entrava o marido e nas consultas é normal entrarem ambos, quando vão os dois”, explicou uma fonte ligada ao processo.
in:mdb.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário