A EDF EN Portugal, a maior accionista da PENOG, S.A. – Parque Eólico da Serra da Nogueira, quer vender o capital social aos três municípios transmontanos que integram a PENOG, designadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais.
A representante em Portugal de uma das maiores empresas mundiais do sector das energias renováveis desistiu do projecto, depois de vários anos à espera que o Governo lançasse um novo concurso público para a atribuição de direitos de ligação à rede para novos parques eólicos.
O presidente da Câmara de Bragança, que é representante dos municípios na PENOG, não quer avançar para já pormenores sobre o futuro desta empresa e remete esclarecimentos para quando as autarquias tomarem uma decisão relativamente à proposta de venda apresentada pela EDF.
Jorge Nunes lembra, no entanto, que a PENOG já tinha concorrido a um concurso para atribuição de potência lançado pelo Governo, que acabou por ser entregue a outras empresas.
O que acontece é que grande parte da potência contratada nessa altura ainda não está em produção e alguns projectos nem sequer foram implementados, o que faz com que o Governo adie o lançamento de um novo concurso. Cansada de esperar e de investir num projecto que continua na gaveta, a EDF parte para a alienação dos 84,8 por cento do capital social que detém na PENOG.
De recordar que na última década, a EDF EN Portugal investiu cerca de 600 mil euros em estudos e no pagamento de rendas às Juntas de Freguesia e Comissão de Baldios parceiras do projecto, sendo que o valor das rendas é cerca de 50 mil euros por ano.
Investimentos na gavetaA representante em Portugal de uma das maiores empresas mundiais do sector das energias renováveis desistiu do projecto, depois de vários anos à espera que o Governo lançasse um novo concurso público para a atribuição de direitos de ligação à rede para novos parques eólicos.
O presidente da Câmara de Bragança, que é representante dos municípios na PENOG, não quer avançar para já pormenores sobre o futuro desta empresa e remete esclarecimentos para quando as autarquias tomarem uma decisão relativamente à proposta de venda apresentada pela EDF.
Jorge Nunes lembra, no entanto, que a PENOG já tinha concorrido a um concurso para atribuição de potência lançado pelo Governo, que acabou por ser entregue a outras empresas.
O que acontece é que grande parte da potência contratada nessa altura ainda não está em produção e alguns projectos nem sequer foram implementados, o que faz com que o Governo adie o lançamento de um novo concurso. Cansada de esperar e de investir num projecto que continua na gaveta, a EDF parte para a alienação dos 84,8 por cento do capital social que detém na PENOG.
De recordar que na última década, a EDF EN Portugal investiu cerca de 600 mil euros em estudos e no pagamento de rendas às Juntas de Freguesia e Comissão de Baldios parceiras do projecto, sendo que o valor das rendas é cerca de 50 mil euros por ano.
Perante o impasse na execução do projecto, a EDF apresentou uma proposta de alienação das acções aos três municípios, pelo preço simbólico de 1 euros por acção, um valor que inclui todos os estudos técnicos que foram realizados.
Perante esta situação, Jorge Nunes, diz, apenas, que em breve os municípios vão tomar uma decisão, escusando-se revelar o que está em cima da mesa relativamente ao futuro da PENOG.
No entanto, o autarca lembra que a Rede Eléctrica Nacional já avançou com investimentos importantes para a instalação de um parque eólico, no sentido de a rede poder transportar energia que viesse a ser produzida na serra de Nogueira e na serra de Montesinho”, sublinha Jorge Nunes.
Os accionistas da PENOG continuam convictos de que o parque eólico na serra da Nogueira é viável, mas resta-lhes esperar que o Governo lance um novo concurso para atribuição de potência, o que não deverá acontecer a curto prazo.
in:jornaldonordeste.com
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