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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ano de menos castanha, mas mais proveitos para produtores


A campanha da castanha, na zona de maior produção nacional, a Terra Fria Transmontana, trará este ano menor quantidade, mas mais proveitos financeiros para os produtores, segundo as perspectivas do sector divulgadas hoje, em Vinhais.
A apanha está atrasada, há menos fruto nos castanheiros e, precisamente por haver menos, a castanha é maior, com melhor calibre, adiantou hoje Eduardo Roxo, presidente da associação florestal ARBOREA, uma das parceiras da organização da feira Rural Castanea, que decorreu em Vinhais no passado fim-de-semana.
Este ano, “a força da castanha há-de vir só em Novembro, quando noutros anos ela vinha toda em Outubro”, explicou o dirigente, que lamentou a falta de coincidência entre o evento de promoção e o ciclo desta e de outras colheitas agrícolas afectadas pela seca prolongada.
Durante os três dias, não faltou em Vinhais castanha assada no maior assador do mundo, certificado pelo Guinness. 
Esta zona do distrito de Bragança produz anualmente “12 a 13 mil toneladas” e, apesar dos constrangimentos relatados, o presidente da ARBOREA, assegurou que este será “um ano médio” para os produtores.
Gincana a cavalo
O maior calibre do fruto faz com que a castanha se torne mais atractiva para o consumidor, segundo explicou, e a apanha, feita manualmente, menos dispendiosa para o produtor, pela menor quantidade.
“Feitas as contas, somando todos os factores, sem dúvida nenhuma que este ano os nossos produtores de castanha vão ter menos trabalho, vão ter proveitos bastante melhores do que nos anos anteriores”, enfatizou.
Em pouco mais de uma década, a área de soutos passou de 2.500 hectares para 17 mil, na zona de Vinhais.
Durante o certame foi inaugurada a segunda fase da Circular Interna de Vinhais, que liga o Parque de Feira e Exposições ao cruzamento do Centro de Saúde da vila.
Este ano, uma das novidades foi a organização de um passeio equestre, que culminou com uma animada gincana a cavalo na praça de touros de Vinhais.

in:jornalnordeste.com

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