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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pouca castanha faz disparar preço

O atraso na campanha da castanha está a causar dificuldades no abastecimento dos mercados.
Actualmente a procura é superior à oferta e os responsáveis da Sortegel, em Bragança, temem que na época dos Santos não haja castanha suficiente para satisfazer os clientes. Por outro lado, esta situação faz disparar o preço. “Traz problemas pela dificuldade que há em servir os mercados principalmente nesta fase dos Santos que é uma altura de grande consumo, pois não vai haver produto suficiente para a procura que existe”, alerta Alcino Pires.
Por outro lado, “está a haver uma especulação ao nível do preço, de forma exagerada em comparação com a qualidade do produto inicial e não sabemos se o mercado poderá suportar os preços que se estão a praticar neste momento”. O preço na produção ronda nesta altura um euro e meio.
Para Alcino Pires é um valor muito elevado, tendo em conta as subidas que ainda sofre até chegar ao consumidor. “No mercado actual é um preço que ainda consegue passar, mas dentro de 10 dias pode ser demasiado porque as pessoas não têm dinheiro nem aptidão para o consumo”, refere.
Por causa da falta de castanha a fábrica ainda não está a laborar em pleno, ao contrário do que já acontecia no ano passado por esta altura. “Pensamos que dentro de 15 dias poderemos arranjar uma quantidade suficiente para laborar em contínuo e aí vamos ter de contratar mais gente”, assegura. “Numa campanha normal chegamos ter 180 trabalhadores. Neste momento temos 80, mas vamos ter de meter mais 50 pessoas”, adianta.
A campanha da castanha a dar trabalho a mais de uma centena de pessoas na Sortegel.
 

Escrito por Brigantia

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