É sede de um município com 481,47 km² de área e subdividido em catorze freguesias. O município é limitado a norte pela Espanha (Alcanizes), a leste pelo município de Miranda do Douro, a sul por Mogadouro, a oeste por Macedo de Cavaleiros e a noroeste por Bragança.
O seu povoamento é sem dúvida pré-histórico. Os vestígios arqueológicos que povoam todo o concelho assim o confirmam. Os mais importantes estão em Algoso, onde existiu um castro sobre o qual foi erguida a fortaleza medieval. O mesmo se dirá para a sede do concelho, na Atalaia, e para o nome Castro na freguesia de Argozelo. Em relação a topónimos, Vimioso é rico em nomes que nos conduzem para o dialecto mirandês. Nória, S. Joanico ou Atenor confirmam que esta área esteve integrada no território do mirandês, embora alguns autores não confirmem esta tese.
O concelho de Vimioso foi constituído em inícios do século XVI, através de foral concedido em 1516 pelo rei D. Manuel I. Nessa altura, era composto apenas pela própria vila e pouco mais, mas com o decorrer dos séculos foi crescendo até atingir a dimensão actual. Por volta de 1706, estavam já agregadas a Vimioso as povoações de Campo de Víboras, S. Joanico, Serapicos e Vale de Frades.
Com a reorganização administrativa do País levada a cabo por D. Maria, em meados do século XIX, o concelho ficou com a configuração actual, já que diversas freguesias, como Argozelo, eram de Outeiro, que foi extinto nesse ano.
A agro-pecuária continua a ser, actualmente, a principal actividade económica da população de Vimioso, destacando-se a criação de gado bovino de raça mirandesa. Em quase todas as freguesias, o cultivo da terra e a criação de gado representa a principal forma de sustento dos seus habitantes. No entanto, um pouco por todo o lado vão-se diversificando as actividades económicas, possibilitando uma maior qualidade de vida para a população do concelho. O destaque, neste caso, vai para diversos ramos industriais, o comércio e, em alguns casos, o turismo.
O Concelho de Vimioso por razões várias tem vindo a ser dos Concelhos de Bragança que mais população tem perdido. É de lamentar porque a sua história, as suas gentes mereciam estarem no local aonde sentem que pertencem!!!!!!. O vídeo dános conta do património religioso que por ali vai estando!!!!!
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