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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Duas Igrejas

Duas Igrejas é uma pequena aldeia, com 493 habitantes, que ganhou fama pelas suas tradições culturais, e pela proximidade a Miranda do Douro, sendo o término da linha de caminho de ferro do Sabor.Abrigo rupestre da Solhapa – à saída da aldeia localiza-se um abrigo rupestre datável do Paleolítico.
Pauliteiros
Duas Igrejas também é famosa pelo seu grupo de Pauliteiros, que se exibe em festividades locais e no estrangeiro. A tradição dos Pauiliteiros está em declínio, sendo a sua face mais visível na festa de Santa Bárbara, no terceiro domingo de Agosto, onde a exibição de grupos de pauliteiros atinge o seu auge. É um tipo de ritual associado a cultos de fertilidade. Outrora os seus característicos paus poderiam ter sido espadas.
Este conjunto é formado por 8 dançadores (4 guias e 4 piões), três tocadores músicos e um dançador suplente. Como é sabido, na terra de Miranda, e entre os estudiosos do folclore, esta dança é quase tão antiga como a existência do homem sobre estas terras. Trata-se das danças mais conhecidas na antiga Europa, seguido opinião sustentada pelo Historiador e Etnólogo mirandês Dr. António Maria Mourinho e outros folcloristas de nome, Espanhóis, Franceses, Ingleses e Alemães.
Terá nascido no centro da Europa e (região da Transilvânia) na 2ª idade do ferro, como dança de espadas, espalha-se logo pela Europa Central, Alemanha, Escandinávia, Ilhas Britânicas, Blacãs e Península Ibérica. Ao toque da gaita de fole que comanda o exercício de todo o conjunto acompanhado de caixa de guerra e bombo, ou de flauta pastoril executam os ditos dançadores um conjunto de danças diferentes e bailados que podem ir até à meia centena, todos diferentes e com letras apropriadas e música e coreografia ou passes diferentes.
Percorriam as povoações por ocasião das festas religiosas dos santos padroeiros para recolher as esmolas para a mesma festa e participavam nas procissões, no fim das quais, nas festas principais das Igrejas, faziam exibição geral do seu repertório e a seguir um jantar.

in:viagenstravel.com

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